CLIMA

Estiagem contabiliza 45 dias sem chuva em Fernandópolis

Estiagem contabiliza 45 dias sem chuva em Fernandópolis

O último registro de chuva ocorreu no dia 27 de junho

O último registro de chuva ocorreu no dia 27 de junho

Publicada há 4 anos

Da Redação

Nesta segunda feira, dia 10, Fernandópolis registra uma das maiores estiagem dos últimos anos. O último registro de chuva ocorreu no dia 27 de junho, com o acumulado de apenas 9 mm em um único dia de chuva. Somando a falta de chuva o último acumulado antes de junho ocorreu na madrugada do dia 23 de maio, quando caiu no perímetro urbano 25,2 mm de água. Se somarmos o cálculo da estiagem, desconsiderando o acumulado de junho, chegamos a 80 dias de sol forte, períodos com temperatura baixa, tempo seco e baixa umidade relativa do ar.

Essas condições meteorológicas contribuem para o prolongamento da estiagem em 2020, diferente do ano passado, quando apenas nos primeiros seis dias de agosto registrou 66 mm de chuva; um recorde no período nos últimos 15 anos.

Para este mês de agosto a previsão é de calor á tarde com tempo seco e frio nas madrugadas, prolongando a estiagem. Segundo o CEPDEC um bloqueio atmosférico predominará até no fim do mês, impedindo a entrada de frentes frias e a formação de períodos chuvosos, onde somente a partir de setembro formará condições climáticas para chuvas rápidas. Em agosto de 2019 o acumulado atingiu 77,2 mm, seis vezes maior que de 2018, onde o acumulado registrou 17,4 mm no mês todo daquele ano.

A atenção está voltada para a umidade relativa do ar que registra baixos números. No início da manhã desta segunda-feira (10-08) a estação de controle da Defesa Civil municipal registrou 26% de umidade do ar na sombra. Ao longo da terça-feira (11-08), a massa de ar seco continuará atuando e inibindo a formação de chuva em todas as áreas monitoradas do Estado de São Paulo. O dia amanhecerá com uma leve sensação de frio, mas no decorrer das horas haverá sensação de calor no período vespertino.

Essas condições meteorológicas favorecerão o declínio acentuado na Umidade Relativa do Ar, atingindo níveis críticos. Por conta disso, há condição para complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas, ressecamento da pele, irritação dos olhos, aumento do potencial de incêndios em pastagens, florestas e até mesmo em locais urbanos.

As recomendações são de evitar exercícios físicos ao ar livre nos momentos mais quente, umidificar o ambiente, sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol e evitar sair ao ar livre sem proteção solar e usar soro fisiológico nos olhos e narinas.

A medição é feita pelo CEMADEN que possui instalado no paço municipal um pluviômetro eletrônico, que registra diariamente a quantidade e volume de chuva que cai no município; e o monitoramento é realizado pela Defesa Civil municipal.

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