QUARENTENA

Internações diminuem e região se vê próxima da fase amarela na semana que vem

Internações diminuem e região se vê próxima da fase amarela na semana que vem

Nova classificação manteve Fernandópolis e região pela 11ª vez na fase 2 do Plano SP

Nova classificação manteve Fernandópolis e região pela 11ª vez na fase 2 do Plano SP

Publicada há 4 anos

Gustavo Jesus

O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 14, a 11ª atualização do Plano SP. Na atualização extraordinária – onde as regiões que estiverem em estado crítico podem regredir -, a DRS de Rio Preto se manteve na fase laranja.

De acordo com os dados disponibilizados pela Fundação Seade, nos últimos sete dias a região teve queda de 7,2% nas internações e aumento de 7,7% nos casos e 25,3% em óbitos. Com esses números a região fica enquadrada na fase amarela, porém, a Capacidade de Resposta do Sistema de Saúde continua no laranja (79,2% de ocupação de UTIs e 24,2 leitos para cada 100 mil habitantes).

Caso a ocupação de UTIs recue e a tendência se mantenha nos outros critérios, a região pode avançar para a fase amarela na próxima atualização.

“Nós não tivemos, na avaliação de hoje [ontem], nenhum tipo de regressão das regiões do estado no Plano São Paulo”, declarou Garcia, que também apontou quedas gerais nas taxas de ocupação hospitalar no estado. “Esses resultados mantêm a estabilização conquistada em cada uma das regiões. Hoje, 84 % da população de São Paulo está em áreas localizadas na fase amarela”, acrescentou.

Sem mudanças em relação à semana passada, a classificação vigente do Plano São Paulo tem apenas as regiões de Franca e Registro na fase vermelha, com restrição total atendimento presencial em comércios e serviços não essenciais. Na fase laranja, estão as áreas de Barretos, Presidente Prudente e São José do Rio Preto, além das sub-regiões Norte e Oeste da Grande São Paulo.

A etapa amarela, que permite funcionamento restrito de bares, restaurantes, salões de beleza e academias, contempla as regiões de Araçatuba, Araraquara, Baixada Santista, Bauru, Campinas, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, Sorocaba, Taubaté e as sub-regiões Leste, Sudeste e Sudoeste da Grande São Paulo, além da capital.

LIMITES PARA NÃO VOLTAR AO VERMELHO

Para não regredir na atualização da próxima semana a DRS de Rio Preto não pode chegar no nível vermelho em nenhum dos critérios – Capacidade do Sistema Hospital ou Evolução da Pandemia.

Para que a capacidade do sistema hospitalar não leve à Fase 1 do Plano SP, a ocupação em vagas de UTI não pode passar dos 80%.

O índice de internações é o critério com maior peso no cálculo da evolução da pandemia. Para que a região não entre no vermelho por este índice, ela não deve superar as internações em 50% e a quantidade de óbitos e casos não pode dobrar.

Em suma, o maior risco para a região é a ocupação das UTIs destinadas ao Covid-19. Mesmo com novas vagas sendo criadas, há a preocupação que elas não suportem a demanda da DRS.

COMO É FEITO O CÁLCULO

O avanço ou restrição de uma região dentro do Plano SP, que determina a quarentena heterogênea no estado, leva em consideração uma fórmula matemática baseada em número de casos, óbitos e internações por coronavírus.

Há dois critérios para cálculo da fase de risco e enquadramento de cada região: capacidade de resposta do sistema de saúde e evolução da epidemia.

O critério “Capacidade de Resposta do Sistema de Saúde” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de ocupação de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19; e (2) quantidade de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19 por 100 mil habitantes.

O critério “Evolução da epidemia” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de contaminação; (2) taxa de internação; e (3) taxa de óbitos. Os cálculos para cada um dos indicadores são detalhados no decreto.



Nova classificação de fases no Plano SP

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