QUARENTENA
Internações em UTI e enfermaria mantém região na fase laranja do Plano SP; veja o cálculo
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Bares, restaurantes, salões de beleza e academias continuam sem poder atender presencialmente
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Gustavo Jesus
O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 21, mais uma atualização do Plano SP. A DRS de São José do Rio Preto, que inclui Fernandópolis, foi mantida mais uma vez na fase laranja.
De acordo com os dados disponibilizados pela Fundação Seade, nos últimos sete dias a região teve queda de 15,7% nos casos e 1,8% nos óbitos, mas aumento de 2,3% nas internações, o que levou com que a região fosse mantida na fase laranja, independentemente de uma possível queda nas internações em UTI especificamente.
No critério Capacidade do Sistema de Saúde a avaliação também foi de fase laranja, com 76,8% de ocupação de UTIs.
“Naturalmente, há ainda restrições preventivas. Mas são bons sinais que indicam que a epidemia em São Paulo está em declínio e o estado começa a sair do platô. Esses bons sinais nos fortalecem no enfrentamento à pandemia, mas devem ser registrados com muita prudência, cautela e atenção”, declarou o vice-governador Rodrigo Garcia.
É a 11ª atualização programada do Plano São Paulo, em vigor desde o início de junho. Houve cinco progressões para fases de menor restrição à atividade econômica e mobilidade social. As áreas dos DRSs (Departamentos Regionais de Saúde) de Franca e Registro, que estavam na etapa vermelha, avançaram para a fase laranja. Já as sub-regiões Norte e Oeste da Grande São Paulo e a região do Barretos passaram da etapa laranja para a amarela.
LIMITES PARA NÃO VOLTAR AO VERMELHO
Para não regredir na atualização da próxima semana a DRS de Rio Preto não pode chegar no nível vermelho em nenhum dos critérios – Capacidade do Sistema Hospital ou Evolução da Pandemia.
Para que a capacidade do sistema hospitalar não leve à Fase 1 do Plano SP, a ocupação em vagas de UTI não pode passar dos 80%.
O índice de internações é o critério com maior peso no cálculo da evolução da pandemia. Para que a região não entre no vermelho por este índice, ela não deve superar as internações em 50% e a quantidade de óbitos e casos não pode dobrar.
COMO É FEITO O CÁLCULO
O avanço ou restrição de uma região dentro do Plano SP, que determina a quarentena heterogênea no estado, leva em consideração uma fórmula matemática baseada em número de casos, óbitos e internações por coronavírus.
Há dois critérios para cálculo da fase de risco e enquadramento de cada região: capacidade de resposta do sistema de saúde e evolução da epidemia.
O critério “Capacidade de Resposta do Sistema de Saúde” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de ocupação de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19; e (2) quantidade de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19 por 100 mil habitantes.
O critério “Evolução da epidemia” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de contaminação; (2) taxa de internação; e (3) taxa de óbitos. Os cálculos para cada um dos indicadores são detalhados no decreto.
Nova classificação de fases no Plano SP