Presidente da Acirp, Kelvin Kaiser - Ivan Feitosa/Prefeitura de Rio Preto

Da Redação

O Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sinhores) de Rio Preto e Região, o Sindicato do Comércio Varejista e Lojista (Sincomercio) de Rio Preto e a Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto (Acirp) criticaram, nesta sexta-feira, 21, a permanência de Rio Preto na fase laranja.

Em nota, o Sinhores lamentou profundamente a decisão do Governo do Estado, mas comemorou o atendimento de sua solicitação em relação à venda de bebidas alcoólicas por meio do sistema de delivery. O sindicato ressaltou que trabalha na elaboração de novas solicitações à Prefeitura, que possibilitem uma estratégia de equilíbrio entre as atividades econômicas do setor e a proteção da saúde em meio à pandemia, destacando que o setor já está há mais de 150 dias sem poder desenvolver suas atividades presenciais.

À imprensa, o Sincomercio criticou a falta de planejamento do Poder Público, bem como a ausência de novos leitos e se mostrou preocupada com o aumento do desemprego. A entidade reforçou, ainda, que o comércio e os supermercados não são os responsáveis pelo aumento do contágio, uma vez que as categorias sempre usaram todos os procedimentos para combater a propagação do coronavírus e evitar aglomerações.

O presidente da Acirp, Kelvin Kaiser, afirmou que esperava pelo avanço à fase amarela, uma vez que o município fez sua parte e a contaminação se mostrou estável nos últimos dias, mas lembrou sobre o aumento de casos na região, o que elevou o índice de ocupação de leitos e fez com que a região ficasse na fase laranja.

"Uma pena, pois o setor produtivo está chegando ao limite. Os números de demissões continuam altos e precisamos reverter isso rapidamente", opinou o empresário, que disse ter solicitado à Prefeitura o pedido de avanço à fase 3 já na próxima sexta-feira, 28, e não no dia 4 de setembro, quando será feita a nova avaliação do plano.

Outro pedido da Acirp, solicitado à Secretaria de Saúde, é uma nova interpretação no Decreto Municipal no que diz respeito às regras do mini lockdown. Kaiser ressaltou também que todas as medidas defendidas pela Acirp respeitam as restrições sanitárias e reforçou a importância dos cuidados a serem tomados para se evitar o contágio da doença.

"A pandemia, infelizmente, não acabou; ela só está mais controlada e, por isso, todos precisam colaborar, rigorosamente, com as restrições sanitárias impostas pelos órgãos de saúde", concluiu o presidente da associação.

Fonte: Diário da Região