ARTIGO

UM AGOSTO NA HISTÓRIA

UM AGOSTO NA HISTÓRIA

Por Diego Dovidio dos Santos, 2º ano de Filosofia EAD Claretiano - Polo Jales

Por Diego Dovidio dos Santos, 2º ano de Filosofia EAD Claretiano - Polo Jales

Publicada há 4 anos

Encerrando o mês de agosto de dois mil e vinte, muitos são os motivos que ficarão para sempre em nossas memórias e em nossa história. Celebramos alegremente nesse mês vocacional os sessenta anos de nossa Diocese de Jales marcado por diversos acontecimentos diocesanos. 

Celebrar o Jubileu é revisitar o passado, valorizando tudo o que aqui foi construído com um olhar pioneiro e sempre confiante na graça de Deus. Com a história aprendemos o tanto que Deus age por meio das pessoas e da Igreja que Ele confia. Esse “celebrar” deve ser vivido como um impulsionar na fé, a fim de que possamos continuar “Crescendo em Direção a Cristo.”

A celebração do Jubileu é um ato bíblico. Nas Sagradas Escrituras podemos encontrar algumas passagens que reforçam este acontecimento. O ano jubilar é um ano de ação de graças, um tempo de valorização da vida humana que é preciosa. Um ano celebrativo da aliança entre Deus e o povo, um ano da vivência da misericórdia. 

Sentimo-nos, enquanto cristãos, agraciados por pertencer a essa Diocese, que com as diversidades e características particulares, faz o Evangelho de Cristo acontecer nessas terras do Noroeste Paulista, um local distante da capital do estado, porém bem perto do coração do Criador e de Maria, nossa intercessora no céu. 

O Papa Francisco nos pede que sejamos uma Igreja em saída, que vai além dos muros, e que possui como protagonista da obra de Deus, os cristãos leigos. Nossa Diocese sempre valorizou e continuará valorizando a presença daqueles que se doam a serviço dos irmãos e do Reino de Deus, por meio das paróquias e comunidades. Os fiéis formam uma verdadeira rede de comunidades, são colaboradores da obra de Deus e fazem com que esse reino aconteça aqui e agora.

A valorização dos cristãos leigos é fundamental para o desenvolvimento e ação pastoral da nossa Diocese. Partindo da realidade local, a Igreja se faz presente no atendimento dos mais necessitados, seja de bens materiais ou de acompanhamento espiritual para crescer na fé. Dom José Moura, arcebispo de Montes Claros – MG, faz referência aos leigos e leigas dizendo: “Sua vocação no seguimento a Cristo é a de mostrar e implantar o reino na prática de servir e não o de se servir dos outros para se engrandecer.”

Assim, a nossa vocação diocesana se solidifica no serviço ao povo de Deus a partir da realidade pastoral local, compreendendo as necessidades sociais, econômicas e de fé. A unidade como Igreja diocesana nos permite partilhar os desejos que almejamos e nos faz caminhar em prol a realização daquilo que é necessário para o crescimento na missão da igreja.

Por fim, rogamos a Maria, a mãe da Assunção e das vocações, para que continue intercedendo por nós e pela Diocese, a fim de que possamos caminhar sempre perseverantes no serviço ao Reino de Deus, seguindo os passos do Teu Filho Jesus.  


Jales, 27 de agosto de 2020.


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