Gustavo Jesus

Começa nesta segunda-feira, 31, o prazo para que os partidos políticos realizem as convenções partidárias para a escolha dos candidatos a prefeito, vice e vereadores no pleito de novembro. As legendas têm até o dia 16 de setembro para realizar os eventos.

Com a promulgação da Emenda Constitucional (EC) nº 107/2020, que adiou as Eleições Municipais 2020, todos os prazos eleitorais previstos para o mês de julho foram prorrogados por 42 dias, proporcionalmente ao adiamento da votação. Assim, as convenções partidárias para a escolha de candidatos, que aconteceriam de 20 de julho a 5 de agosto, serão realizadas no período de 31 de agosto a 16 de setembro.

Devido à pandemia do coronavírus, ainda há muita dúvida entre os líderes partidários se as convenções serão realizadas de modo presencial ou virtual. Tradicionalmente as convenções são o primeiro grande ato eleitoral, com dezenas de apoiadores reunidos e discursos inflados com a promessa de uma cidade melhor no futuro.

Apesar de o calendário eleitoral autorizar as convenções para daqui apenas dois dias, praticamente nenhum partido – e muito menos os pré-candidatos a prefeito -, sabem ao certo quando, onde e como fazer seus encontros.

O único a estipular uma data, mas ainda sem a certeza de que o evento será virtual ou presencial é o Republicanos do pré-candidato Renato Colombano. Seu partido, e o Patriotas, devem fazer a convenção juntos no dia 10 de setembro.

Sem uma certeza de data, mas pensando em adiantar o processo o máximo possível, DEM, MDB e PP, base aliada do prefeito André Pessuto farão suas convenções juntos. O PSDB, caso confirme o apoio a Pessuto, também deve participar do evento.

O PT do pré-candidato Zé Horácio também mantém a indefinição, assim como o Solidariedade, do policial aposentado Cabo Santos.

Mostrando definitivamente que a oposição está longe de uma composição e que os diálogos estão cada vez mais complexos, tanto o PSD – partido da família Bim -, como o PTB, do pré-candidato Henri Dias, não tem uma data prevista e nem sabem se farão a convenção virtual ou presencialmente e não tem uma data prevista.

As agremiações terão autonomia para utilizar as ferramentas tecnológicas que entenderem mais adequadas para as convenções virtuais, desde que obedeçam aos prazos aplicáveis nas Eleições 2020 e às regras gerais da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) e da Resolução TSE nº 23.609/2019, com as adaptações previstas quanto à abertura do livro-ata, registro de dados, lista de presença e respectivas assinaturas.