Apesar das melhoras nos números, o Brasil continua na média entre seus vizinhos na América do Sul - Foto: Agência Brasil
Da Redação
Os dados são do Relatório 2020 de Mortalidade Infantil do UNICEF, divulgado na semana passada. O documento traz três categorias de idade. Na primeira, neonatais, que são mortes entre o parto e o primeiro mês devida, o Brasil apresentou 7,9 mortes a cada mil nascimentos em 2019.
Em 1990, essa taxa era de 25,3. Na segunda categoria, crianças de até cinco anos, a taxa caiu de 62,9 para 13,9. A queda entre os adolescentes até 20 anos (terceira categoria) caiu menos. Em 1990 era de 7,6 e no ano passado, 7,1.
Apesar das melhoras nos números, o Brasil continua na média entre seus vizinhos na América do Sul e é o país do continente que apresenta a terceira maior taxa de mortalidade de adolescentes, ficando a frente apenas da Guiana (8,6) e da Venezuela (12,6). Este índice também é o único que coloca o país abaixo da média quando comparado ao resto do mundo.
Ao todo, o estudo da UNICEF registra dados de 195 países e, quando considerado apenas a taxa de mortalidade de adolescentes, ficamos em 12º lugar, abaixo do Irã (6,5) e acima da Guatemala (8.4). A melhora nos números do Brasil acompanha uma queda generalizada em todo o mundo.
Segundo a UNICEF, as taxas de mortalidade globais foram de 17 para mortes neonatais, 5,2 para crianças de até cinco anos e 18 para crianças e jovens de até 24 anos.
Fonte: sbtinterior.com