SUBSTITUIÇÃO!

Semeghini deixa governo Bolsonaro; militar assume seu lugar

Semeghini deixa governo Bolsonaro; militar assume seu lugar

Fernandopolense deve partir para iniciativa privada e descarta militância partidária

Fernandopolense deve partir para iniciativa privada e descarta militância partidária

Publicada há 4 anos

Da Coluna Entrelinhas/Extra

Semeghini deixa governo Bolsonaro; militar assume seu lugar

O titular da pasta Marcos Pontes e o substituto Julio Semeghini. Foto: Arquivo/MCTI

Mais uma mudança nos altos escalões do governo Bolsonaro ocorre nesta sexta, 23.

Desta vez atingindo o ex-deputado federal fernandopolense Julio Semeghini, secretário executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, que deixa o cargo – o segundo na hierarquia da pasta cujo titular é Marcos Pontes, mais conhecido como “O Astronauta”.

Em seu lugar assumirá mais um militar: o major-brigadeiro Leônidas de Araújo Medeiros Jr, que era o subcomandante da Escola Superior de Guerra (ESG).

Julio deve partir para a iniciativa privada, não pretendendo voltar à militância partidária. Ele deve abrir um escritório de representação na capital federal especializado em tecnologia da informação.

Notabilidade começou na Prodesp e resultou em 4 mandatos

Semeghini iniciou sua carreira pública nos anos 90, quando assumiu a presidência da Prodesp, estatal de processamento de dados de São Paulo e da Softex, agência do governo brasileiro para promoção de exportação de software.

Ele também foi deputado federal pelo PSDB paulista por quatro mandatos consecutivos, sendo presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados por um período.

Mais recentemente, Semeghini foi subsecretário de Tecnologia e Serviço ao Cidadão de João Dória até o prefeito de São Paulo sair do posto para concorrer ao governo estadual.

No governo Bolsonaro, do qual participou desde o começo, Semeghini esteve à frente da nova redação da Lei de Informática visando atender a imposições da Organização Mundial do Comércio.

Ele também esteve à frente do Plano Nacional de Internet das Coisas, área que permaneceu no guarda-chuva do MCTI.

Uma das últimas intervenções mais visíveis de Semeghini no governo foi um esforço para resgatar a Ceitec, estatal de fabricação de chips sediada em Porto Alegre.

Semeghini esteve no lado oposto na briga com a ala privatista do governo, liderada pelo secretário especial de Desestatização, Salim Mattar, que busca liquidar o Ceitec.


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