FÉ
O veredito! O que esperar de um julgamento simulado e de um juiz corrupto?
O veredito! O que esperar de um julgamento simulado e de um juiz corrupto?
A estória de uma acusação usada para acobertar o verdadeiro culpado
A estória de uma acusação usada para acobertar o verdadeiro culpado
MINUTINHO
Perdão, remédio santo
Por: Emmanuel/Chico Xavier
“Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem…” — Jesus (Lucas, 23.34).
Toda vez que a moléstia te ameaça, recorres necessariamente aos remédios que te liberem da apreensão. Agentes calmantes para a dor… Sedativos para a ansiedade…
Em suma, à face de qualquer embaraço físico, procuras reabilitar as funções do órgão lesado.
Lembra-te de semelhante impositivo e recorda que há pensamentos enfermiços de queixa e mágoa, de prevenção e antipatia, a te solicitarem adequada medicação para que se te restaure o equilíbrio.
E se nas doenças vulgares reclamas despreocupação, em favor da cura, é natural que nos achaques do espírito necessites de esquecimento para que se te refaçam as forças.
O perdão é, pois, remédio santo para a euforia da mente na luta cotidiana.
Tanto quanto não deves conservar detritos e infecções no vaso orgânico, não mantenhas aversão e rancor na própria alma.
Perdoa a quantos te aborreçam, perdoa a quantos te firam.
Perdoa agora, hoje e amanhã, incondicionalmente.
Recorda que todas as criaturas trazem consigo as imperfeições e fraquezas que lhes são peculiares, tanto quanto, ainda desajustados, trazemos também as nossas.
É por isso que Jesus, o Emissário Divino, crucificado pela perseguição gratuita, rogou a Deus, ante os próprios algozes: — “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem…” E, deixando os ofensores nas inibições próprias a cada um, sustentou em si a luz do amor que dissolve toda sombra, induzindo-nos à conquista da luz eterna.
CRÔNICA
O veredito
Por: Redação do Meu Sonho Não Tem Fim
Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o culpado era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento procurou-se um “bode expiatório” para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento e o resultado foi a condenação à forca. Ele sabia que tudo seria feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta historia.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.
Disse o juiz:
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor; vou escrever em um pedaço de papel a palavra inocente e noutro pedaço a palavra culpado. Você sorteará um dos papeis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidira seu destino, determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz separou os dois papeis, mas em ambos escreveu culpado, de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não haviam alternativas para o pobre homem.
O juiz colocou os dois papeis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a vibração, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papeis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu.
Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual o seu veredicto?
- É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário.
Imediatamente o homem falsamente acusado foi libertado.