ELEIÇÕES 2020

Fernandópolis é recordista em abstenção na região: 32%. 40% não votam para vereadores

Fernandópolis é recordista em abstenção na região: 32%. 40% não votam para vereadores

40% dos eleitores daqui não votaram para vereadores

40% dos eleitores daqui não votaram para vereadores

Publicada há 4 anos

Fernandópolis é recordista em abstenção na região: 32%. 40% não votam para vereadores

Os vereadores Salvador, Ademir, Mileno e Finoto durante sessão: quarteto também pleitou a reeleição. Imagem: Arquivo Facebook

As “reclamações” emanadas de vários dos vereadores atuais não reeleitos de que o baixo número de votantes atrapalhou seus planos têm razão de ser. O colégio eleitoral fernandopolense registrou o maior índice de abstenções (considerando-se os de maior porte) da região.

O número daqui chegou a 32,63%, seguida por Jales com 31,72%, Rio Preto com 31,33%, Votuporanga com 31,15% e Santa Fé do Sul que ficou com 29,73%.

E a situação específica das eleições proporcionais – a da vereança – adquiriu contornos ainda mais dramáticos.

Além dos 17.570 eleitores ausentes, ainda contou com 11,29% que anularam seus votos ou optaram pelo “branco”.

Somatizando, perdeu-se 21.666 votos de um total de 53,8 mil, consolidando um índice de 40,23%.

Foi muito, mas reduzir derrotas a essa constatação, unicamente, é uma análise por demais simplicista.

Somente rememorando, dos treze atuais edis, apenas quatro deles ficarão para o quadriênio de 2021 a 2024. Murilo Jacob, Janaína Alves, João Pedro e Cidinho do Paraíso permanecerão, sendo que políticos vencedores por muitas disputadas (tais como Ademir de Almeida, Étore Baroni e Neide Garcia) não tornarão. Percentualmente, a taxa de renovação é de cerca de 70%.

Bolsonaro e Doria: juntos, em baixa

O presidente e o governador: até aliados evitaram utilizar suas imagens nas campanhas. Arte: Jornal O Extra.net

Nada boa a avaliação dos governos João Doria e Jair Bolsonaro na capital paulista.

O presidente, em pesquisa do Ibope divulgada pelo “Estadão”, tem avaliação ótima ou boa de 21% dos entrevistados, regular de 24% e ruim ou péssima de 54%.

Já o governador é qualificado como ótimo ou bom por 16%, regular por 31% e ruim ou péssimo por 50%.

Os dados paulistanos, que costumam antecipar tendências nacionais, refletem movimento eleitoral ocorrido na região, onde praticamente nenhum candidato às prefeituras recorreu às imagens ou apoios de ambos ou de um único deles.

Ironicamente, 26 petistas foram às urnas com o nome de Lula registrado. Destes, apenas dois se elegeram para a vereança. Um em Ataíba-PB e outro em Alto Alegre-RO.

Já com o “sobrenome” Bolsonaro tivemos 78 candidatos espalhados em 25 Estados. Qual o resultado?

Apenas um eleito. O próprio filho do presidente, Carlos Bolsonaro, eleitor para a Câmara do Rio de Janeiro. Com um detalhe: em 2016 ele teve 106.567 votos; agora foi reeleito com 71.000 votos.

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