AUXÍLIO
Governo quer auxílio emergencial com novo nome e parcelas de R$ 200, diz jornal
Governo quer auxílio emergencial com novo nome e parcelas de R$ 200, diz jornal
Para receber o benefício, a pessoa terá de participar de um curso para qualificação profissional
Para receber o benefício, a pessoa terá de participar de um curso para qualificação profissional
A ideia é reduzir o valor do benefício para R$ 200 - Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Da Redação/IG
O governo federal já estuda a nova proposta do auxílio emergencial para os próximos meses. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, serão três parcelas de R$ 200, com foco nos trabalhadores informais não atendidos pelo Bolsa Família.
O valor é menor do que os R$ 300 pagos nas últimas três parcelas encerradas em dezembro e do que os R$ 600 pagos no começo da pandemia da Covid-19.
Além da mudança do valor, o programa teria outro nome e novas exigências para o recebimento do benefício.
Ainda de acordo com o jornal, a proposta passará a ser chamada de "BIP" (Bônus de Inclusão Produtiva) e, para receber o auxílio, a pessoa terá que realizar um curso de qualificação profissional.
A equipe de Guedes também vai propor restringir o pagamento do benefício a cerca de 30 milhões de brasileiros, metade dos 64 milhões que receberam o auxílio nas primeiras rodadas.
A mudança no formato do auxílio reduz os gastos do governo de R$ 50 bilhões mensais gastos com as parcelas de R$ 600 em 2020, para pouco mais de R$ 6 bilhões por mês.
Guedes defende o retorno do auxílio emergencial
Nesta última quinta-feira, 4, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a manutenção do auxílio emergencial, porém dessa vez fala em atender apenas a camada "mais vulnerável".
Paulo Guedes declarou: "O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado – em vez de 64 milhões, pode ser a metade disso, porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes –, isso nós vamos nos entender rapidamente porque a situação do Brasil exige essa rapidez", afirmou.
Fonte: economia.ig.com.br