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Anderson Leonardo, do Molejo, quer indenização de MC que o acusa de estupro
Anderson Leonardo, do Molejo, quer indenização de MC que o acusa de estupro
Advogado do cantor diz que ele tem tido prejuízos no trabalho
Advogado do cantor diz que ele tem tido prejuízos no trabalho
De acordo com ele, Anderson já teria perdido inúmeras oportunidades de shows e eventos por causa de toda a polêmica - Foto: Reprodução
Da Redação/F5
O cantor Anderson Leonardo, 48, do grupo Molejo, quer entrar com um processo e pedir uma indenização ao MC que o acusa de estupro. A revelação foi feita pelo advogado dele, Ivo Peralta, à Quem.
"Inicialmente, estamos buscando esclarecer junto às autoridades policiais todas as provas e depoimentos necessários para mostrar que não houve crime de estupro [por parte do cantor]. Em seguida, também pretendemos adotar medidas cabíveis para que a suposta vítima venha indenizar o Anderson pelos danos causados. O rapaz precisará responder tanto civil quanto criminalmente por calúnia e difamação", disse.
De acordo com ele, Anderson já teria perdido inúmeras oportunidades de shows e eventos por causa de toda a polêmica. "Isso tem interferido no ganha-pão de cada um que trabalha com o grupo Molejo. São mais de 30 famílias que dependem dos shows e estão sendo prejudicadas por causa de uma mentira. Nós estamos produzindo um dossiê que vai ser peticionado com datas, fotos e muitas provas que mostram a inverdade do rapaz", contou Peralta.
Um jovem de 21 anos acusa o cantor do grupo Molejo Anderson Leonardo de tê-lo estuprado no dia 11 de dezembro de 2020 após o vocalista prometer levá-lo a uma reunião e entrar em um motel no Rio de Janeiro. O boletim de ocorrência foi revelado, nesta quarta-feira (3), pelo colunista do programa A Tarde É Sua (RedeTV!) Alessandro Lo-Bianco. O cantor nega veementemente o crime.
Segundo relatado à polícia, Anderson Leonardo seria empresário da vítima, que tenta carreira de MC, e teria chamado o jovem para uma conversa em particular. Antes de chegar ao local, o vocalista teria dito que pararia o carro para que eles pudessem comer, mas em vez disso, o ludibriou a entrar em um motel.
Ao chegar ao quarto, o cantor teria tirado as roupas e teria dado dois tapas na cara do jovem, que chorava e dizia ainda ser virgem. Ainda segundo relato à polícia, o rapaz afirmou que o cantor teria tomado seu celular e o teria desligado. Em seguida, Anderson Leonardo o teria violentado sexualmente, sem usar camisinha.
Em resposta por meio de suas redes sociais, o cantor Anderson Leonardo nega veementemente o ocorrido. De acordo com nota, ele foi surpreendido com a notícia e não tem qualquer conhecimento sobre o assunto, já que não foi intimado.
O cantor diz ainda que "lamenta profundamente as declarações envolvendo seu nome, refutando qualquer ato de violência contra quem quer que seja, negando categoricamente à acusação completamente falsa de agressão sexual".
O artista ressalta que em mais de 30 anos de vida pública jamais teve seu nome ligado a qualquer ato criminoso ou que viesse a desabonar ou macular a sua imagem e carreira. A nota afirma que Anderson "conhece a suposta vítima, mas jamais praticou os atos veiculados na imprensa". Diz também que tem conhecimento que a suposta vítima já esteve presente em diversas apresentações artísticas dele, "o que demonstra que a narrativa publicada nunca ocorreu".
Agora, o ativista LGBTQIA+ Agripino Magalhães diz que entrará com um processo entre esta segunda (8) e terça (9) contra o cantor do grupo Molejo Anderson Leonardo. O motivo, de acordo com ele, é homofobia. Leonardo usou termos pejorativos durante uma live para se referir ao MC que o acusa de estupro.
Na live que começou a viralizar nas redes sociais, o cantor chama o MC de "veado" e diz que o jeito como ele se portava e se vestia teriam ajudado para que acontecesse o ato sexual. O cantor diz ter sido consensual.
O bate-papo aconteceu depois de o pagodeiro prestar depoimento, na tarde de sexta-feira (5), na 33ª DP (Realengo), zona oeste do Rio de Janeiro. Outras testemunhas também foram convocadas para prestar depoimento na delegacia, segundo assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio. Foram solicitadas imagens das câmeras do motel onde teria acontecido o fato, que serão analisadas pelos agentes.
Fonte: f5.folha.uol.com.br