Da Redação

Durante a semana, a direção da Santa Casa Fernandópolis, por meio da Assessoria de Comunicação, encaminhou uma nota à reportagem de O Extra.net sobre o caso da criança que nasceu com má-formação e precisou ser transferida a outro hospital.

Na noite da última segunda-feira, dia 22, após o nascimento da criança, a família alegou que nenhum exame ou procedimento para a transferência de urgência foi realizado pela Santa Casa, causando, junto com a falta de informações, temor entre os familiares.

À reportagem, a Santa Casa salientou, em nota, que foi identificada pela equipe médica a má-formação da criança no momento do parto. “Logo após os primeiros cuidados ao recém-nascido, nossa equipe providenciou a inserção do caso do bebê no sistema da CROSS (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde), para que houvesse a continuidade da assistência em hospital habilitado para o tipo de procedimento requerido pelo estado de saúde da criança, no caso, de cirurgia pediátrica. Vale ressaltar que toda a transferência de pacientes por meio do SUS é regulada pela CROSS, que avalia o caso do paciente e começa a busca por vagas disponíveis nos hospitais pertencentes à rede pública. A solicitação de vaga foi inserida no sistema pelos profissionais da Santa Casa Fernandópolis às 15h40. A primeira tentativa de transferência foi negada pelo sistema CROSS às 17h29, informando a indisponibilidade de vaga na Santa Casa de Jales. A equipe da Santa Casa Fernandópolis então reiterou o pedido logo em seguida, que também foi negado pela segunda unidade hospitalar, o Hospital de Base de São José do Rio Preto, às 21h, também por indisponibilidade de vaga”, diz nota.

Por fim, na última tentativa de solicitação feita pela Santa Casa Fernandópolis, foi recebida uma resposta positiva da Santa Casa de Votuporanga, às 21h55, sendo então a criança transferida para aquela unidade.

A direção da Santa Casa ressalta que no período em que a criança permaneceu no hospital, teve todo o suporte necessário à vida e que a rápida transferência da criança só foi possível graças ao empenho ativo de toda a equipe, que desde o período da tarde (segunda-feira), se mobilizou pela busca de vaga disponível nos hospitais da região e na intermediação com o sistema CROSS para que fosse concretizada a transferência.

“Lamentamos que o esforço da equipe, neste caso em especial, tenha sido mal interpretado pela população de forma geral, já que nossos profissionais se mobilizaram ativamente para salvar a vida da criança”, finaliza nota.