MINUTINHO
Segue fazendo o bem
Por: Meimei / Chico Xavier
Provavelmente, não te faltarão espinhos e pedras. Pedras, no entanto, servem nas construções e espinhos lembram rosas.
Não percas a oportunidade de auxiliar. Se alguém te lança entraves à marcha, não te vincules à ideia do mal. Reflete na Bondade de Deus e caminha. Não acuses a ninguém. Compadece-te e age amparando. Quem te pareça no erro, unicamente haverá estragado em si mesmo o sonho de amor e aperfeiçoamento com que nasceu.
Não gastes tempo, medindo obstáculos ou lastimando ocorrências infelizes.
Ouve as frases do bem que te induzem à frente e esquece tudo aquilo que se te representa por apelo à desistência ou desânimo. Alguns dos minutos das horas de que disponhas, investidos no reconforto aos irmãos emparedados no sofrimento, ser-te-ão contados por créditos de alegria e de paz. Sê a coragem dos que esmorecem e a consolação dos que perdem a esperança.
Onde encontres a presença da sombra, acende a luz da renovação. Quando alguém te fale em tribulações do presente, destaca as possibilidades do futuro. Aos irmãos que te exponham prejuízos de agora, aponta as vantagens que virão. Estende a própria alma na dádiva que fizeres.
De tudo quanto ouças e vejas, fales ou faças, prevalece tão somente o amor que puseres nas próprias manifestações. Se percebes a vizinhança da tempestade, não te esqueças de que acima das nuvens reina o céu azul.
E se te reconheces, dentro da noite, conserva a segurança de tua fé, recordando sempre de que o amanhã trará um novo alvorecer.
CRÔNICA
O balão de Benny
Por: Michael Cody
Benny tinha setenta anos quando morreu, subitamente, de câncer, em Wilmette, Illinois. Nos últimos dez anos de vida, havia recebido o amor de alguém muito especial: sua neta, Rachel. Infelizmente, Rachel não teve a chance de dizer adeus ao seu avô e, por isso, chorou durante vários dias. Seu pranto apenas cessou quando teve uma ideia, após receber um grande balão vermelho numa festa de aniversário. E a ideia era a de escrever uma carta para o vovô Benny, e enviá-la ao céu em seu balão. A mãe de Rachel não teve coragem de dizer não, e observou, com lágrimas nos olhos, o frágil balão subir por entre as árvores que cercavam o jardim, e desaparecer.Dois meses depois, Rachel recebeu uma carta, com carimbo do correio de uma cidade a novecentos quilômetros de distância, na Pensilvânia:
“Querida Rachel, vovô Benny recebeu a sua carta. Ele realmente a adorou.
Por favor, entenda que coisas materiais não podem ficar no céu, por isso tiveram que mandar o balão de volta para a Terra.
Lá eles só guardam os pensamentos, as lembranças, o amor e coisas desse tipo.
Rachel, sempre que você pensar no vovô Benny ele saberá e estará muito perto, com um amor enorme por você.
Sinceramente, Bob Anderson (também um vovô)”.