PANDEMIA

Hospitais da região relatam desabastecimento de medicamentos para intubação

Hospitais da região relatam desabastecimento de medicamentos para intubação

Santa Casas de Fernandópolis opera com estoques de 2 a 3 dias de duração

Santa Casas de Fernandópolis opera com estoques de 2 a 3 dias de duração

Publicada há 3 anos

A Santa Casa alegou que possui condições financeiras para adquirir os medicamentos, porém não está conseguindo encontrá-los à disposição no mercado - Foto: Reprodução

Da Redação

De acordo com um levantamento da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficientes do Estado de São Pulo (Fehosp), divulgado nesta terça-feira, 13, diversos hospitais estão passando por uma situação gravíssima de desabastecimento de anestésicos e medicamentos do kit intubação.

Dos quase 300 hospitais associados, mais de 160 responderam que os estoques de sedativos, relaxantes musculares e anestésicos devem durar, em média, de 3 a 5 dias, dentre eles, as Santas Casas de Fernandópolis, Rio Preto e Votuporanga.

A Santa Casa de Fernandópolis alegou que possui condições financeiras para adquirir os medicamentos, porém não está conseguindo encontrá-los à disposição no mercado.

“Alguns medicamentos, como os relaxantes musculares, midazolam, fentanil, são usados na intubação e no tratamento desses pacientes. Hoje, a dificuldade que a gente tem para reabastecer o hospital é muito grande, não por motivos financeiros, mas é a falta no mercado. Nós fazemos várias cotações, semanalmente, todos os dias estamos em contato com os fornecedores, só que a gente não consegue fornecedor que tenha os produtos para atender a nossa demanda”, afirmou a farmacêutica responsável pela Santa Casa de Fernandópolis, Karina Paula Giacomini Tazinaffo, em declaração dada ao SBT Interior.

Em Rio Preto, o provedor da Santa Casa, Nadim Cury, passa por situação semelhante, a instituição afirma já ter conseguiu adquirir mais remédios, porém os fornecedores dizem que não há previsão de entrega.

A Santa Casa de Votuporanga informou através de assessoria de imprensa que, além dos sedativos usados para intubar pacientes, enfrenta dificuldade para encontrar antimicrobianos e anticoagulantes.

Segundo a fundação, equipes entraram em contato com mais de 22 fornecedores nas últimas 24 horas. Porém, não conseguiram comprar anestésicos, sedativos e relaxantes musculares.

últimas