Animal estava doente com “leishmaniose” e com um tipo de câncer na região da boca - Foto: Reprodução
Da Redação/VotuporangaTudo
Policiais militares ambientais flagraram um caso de maus-tratos a um cachorro em Santa Albertina, após denúncia.
Em contato com a moradora e proprietária do animal, ela relatou que ele estava doente com “leishmaniose” e com um tipo de câncer na região da boca que causou um ferimento aberto.
Alega que procurou um projeto que realiza cuidados aos animais, bem como realizou exames com o médico veterinário, porém por não ter condições financeiras para realizar o tratamento proposto, devido ser de alto custo, e a outra opção apresentada ser a eutanásia, continuou cuidando do cão em sua casa.
Ela disse ainda aos policiais que depois de alguns dias achou que o animal havia morrido, sendo assim solicitou a um conhecido da família, para que o enterrasse. Declarou ainda, que dias após foi chamada na clínica veterinária para reconhecer se era seu o animal que lá se encontrava, onde para seu espanto, era o seu animal, que pensava que havia morrido.
O veterinário ao examinar o animal novamente, notou que seu estado de saúde era deplorável e não havia outra solução a não ser a eutanásia.
Segundo a polícia, a proprietária do cão agiu diretamente nos maus-tratos deste animal e o outro indivíduo agiu indiretamente tendo em vista, ter aceitado o pedido da proprietária para enterrá-lo e após sua fuga não procurou capturá-lo deixando-o a própria sorte.
Os investigados não foram apresentadas na Delegacia para elaboração da ocorrência, pois já havia ocorrência elaborada pela polícia civil em 20 de agosto de 2021.
Diante dos fatos, foram lavrados administrativamente em desfavor das partes os Autos de Infrações Ambientais valorados em R$ 3.000,00 (três mil reais) cada um, “por praticar maus tratos contra animais domésticos”.
Fonte: www.votuporangatudo.com.br