5º ANO

Alunos da EMEF José de Souza Cabral realizam experimento em sala de aula

Alunos da EMEF José de Souza Cabral realizam experimento em sala de aula

Terrário: um pedaço da natureza na sala de aula

Terrário: um pedaço da natureza na sala de aula

Publicada há 3 anos

As turmas já tinham aprendido em outra atividade os estados físicos da água - Foto: Reprodução

Assessoria de Imprensa – Ouroeste

O que mantém plantas e animais vivos? De onde vem à água da chuva, tão essencial no controle das queimadas? Alunos do 5° ano da EMEF José de Souza Cabral buscaram essas e outras respostas em um experimento realizado em sala de aula.

A região foi atingida por inúmeras queimadas, consequência do longo período de estiagem e altas temperaturas. Devido aos recentes acontecimentos, a Prefeitura de Ouroeste, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação e a Rumo Logística - A maior operadora de ferrovias do Brasil, que administra mais de 14 mil km de ferrovias, incluindo a Malha Central, entre Porto Nacional (TO) e Estrela D'Oeste (SP), trecho este que corta o município de Ouroeste, e ainda com a parceria da Direção da EMEF José de Souza Cabral, apoiaram a ação que se fez necessária para buscar respostas sobre as causas, consequências e como evitar estas catástrofes ambientais.

O terrário permite explorar os cinco passos de uma investigação científica: observação, registro, questionamento, experimentação e conclusão. É testando e comprovando que as crianças fazem ciência exatamente como os cientistas. Durante o desenvolvimento e observações constantes a garotada ficou intrigada: Se ninguém estava regando as plantas, de onde vinha aquela água?

As turmas já tinham aprendido em outra atividade os estados físicos da água e foi fácil, durante as discussões, chegar à conclusão de que a "chuva" foi causada pelos fenômenos da condensação e evaporação da água armazenada na terra e da transpiração das plantas. Agora, sim, as crianças, motivadas, tinham compreendido o ciclo da água.

Por meio desta atividade prática, os alunos puderam compreender a formação das chuvas e a importância da preservação das matas nativas, nascentes e matas ciliares, fundamentais para a manutenção da umidade relativa do ar e maior volume de chuvas, evitando assim os altos números de queimadas registradas no município.

"A educação científica contribui para a formação de cidadãos responsáveis com o meio ambiente. Só um ensino prático e contextualizado possibilita isso", explica o professor Michel Gonsalves Fiderissi.

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