Breno Guarnieri

Na manhã da última quarta-feira, dia 10, no Palácio 22 de Maio Prefeito Edison Rolim, em Fernandópolis, foi realizada uma audiência pública para discutir requerimento da classe médica, que propõe a discussão de readequação salarial.

Como o salário do prefeito (R$ 17,9 mil) representa o teto do funcionalismo, a audiência buscou discutir alternativas para resolver a demanda da classe médica, que presta serviços na Prefeitura de Fernandópolis.

À reportagem de O Extra.net, Dr. Fernando Marques salientou que alguns profissionais ganham além do salário do prefeito, mas não recebem, a “diferença”, devido a esse limitador que pode ser alterado pela Câmara Municipal. “Os benefícios (triênio, quarta, quinta, sexta parte e hora extra) estão no holerite, porém, são descontados em razão do teto do funcionalismo”.

O reajuste, se favorável por parte da Câmara, pode girar em torno de R$ 23 mil a R$ 25 mil, possibilitando um ganho maior aos médicos. Informações apontam que outra justificativa (para o reajuste) é que o município enfrenta dificuldades na hora de contratar mais profissionais ou de especialidade médica devido ao salário pago pela Prefeitura de Fernandópolis.

“Um estudo técnico será feito pelo setor jurídico da Câmara Municipal para ver o aumento ideal”, acrescentou Dr. Fernando. Não há uma data para que o projeto de Lei seja votado pelo Legislativo de Fernandópolis.

Audiência Pública aconteceu na última quarta-feira na Câmara Municipal

Dr. Fernando Marques, na tribuna, durante a realização da Audiência