PANDEMIA

Covid: Saúde libera dose de reforço a todos os adultos e reduz intervalo

Covid: Saúde libera dose de reforço a todos os adultos e reduz intervalo

Até o momento, já foram aplicadas 12.016.907 doses de reforço no Brasil

Até o momento, já foram aplicadas 12.016.907 doses de reforço no Brasil

Publicada há 3 anos

Vacinação em pessoas de 65 a 69 anos terá continuidade a partir de  segunda-feira (5) - Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim - ES

Toda a população com mais de 18 anos está apta a ser vacinada com a dose adicional se cumprido esse intervalo - Foto: Reprodução

Da Redação/Uol

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta terça-feira, 16, que todos os adultos poderão ser vacinados com a dose de reforço da vacina contra a covid-19 após cinco meses da aplicação da segunda dose. Antes, a dose adicional estava liberada apenas para idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde.

Em entrevista em Brasília, Queiroga ainda confirmou a redução no intervalo da aplicação da dose de reforço de seis para cinco meses, como já havia sido antecipado ontem pelo jornal O Globo.

Assim, toda a população com mais de 18 anos está apta a ser vacinada com a dose adicional se cumprido esse intervalo. Porém, a definição sobre calendário para aplicação e divisão de faixas etárias depende de cada estado e município.

Agora, graças a informações que temos advindas de estudo científicos e de efetividade, decidimos ampliar a dose de reforço para todos aquelas pessoas acima de 18 anos que tenham tomado a segunda dose há mais de cinco meses.Marcelo Queiroga, ministro da Saúde

Até o momento, já foram aplicadas 12.016.907 doses de reforço no Brasil, de acordo com dados levantados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Janssen terá segunda dose

Na entrevista, Queiroga também anunciou que as pessoas que iniciaram a vacinação com o imunizante da Janssen precisarão completar o ciclo vacinal com uma segunda dose do mesmo fabricante. A princípio, a vacina foi aplicada no Brasil como sendo dose única, mas segundo o ministro houve uma mudança no entendimento da comunidade científica após novos testes divulgados pela fabricante.

"Ao longo do tempo, passamos a ter informações a respeito desse imunizante da Janssen, que tem tecnologia muito parecida com o da AstraZeneca, e requer a segunda dose. Essa segunda dose é do mesmo imunizante. E a dose de reforço não seria essa segunda, seria uma dose de reforço lá na frente, cinco meses após, feita com imunizante diferente, uma vacina heteróloga", disse.

Segundo técnicos da pasta, o intervalo para aplicação da segunda dose da Janssen será de dois meses. Detalhes sobre como será feita a aplicação serão informados durante a semana. Na sexta-feira, 12, chegaram ao Brasil 1 milhão de doses do imunizante que serão destinados às pessoas que receberam a primeira dose.

Em relação a outros imunizantes, a preferência é pela aplicação da Pfizer como dose de reforço, sendo que o Ministério prevê o esquema heterólogo. Ou seja: quem completou o esquema vacinal com uma marca, preferencialmente receberá a dose adicional de outro fabricante.

Campanha de megavacinação

No evento, o Ministério da Saúde ainda anunciou uma campanha de megavacinação para aplicação da segunda dose e da dose de reforço que será realizada entre os dias 20 e 26 de novembro.

De acordo com dados divulgados pelo ministério, mais de 21 milhões pessoas estão atrasadas no cronograma para completar o ciclo vacinal com duas aplicações.

"Muitos não procuraram as unidades de vacinação para tomar a segunda dose. É fundamental essa segunda dose para que se complete o esquema vacinal", disse o ministro.

Estimativa de vacinas

Segundo Queiroga, o governo federal tem doses suficientes para distribuir aos Estados e municípios para garantir a aplicação da dose de reforço a todos os maiores de 18 anos.

Ontem, o Brasil recebeu mais 1,5 milhão de vacinas da Pfizer contra a covid-19. Esse lote é parte das 100 milhões de doses previstas para serem entregues até dezembro de 2021, como parte do segundo contrato assinado entre o governo brasileiro e a farmacêutica.

Até o fim de 2021, a Pfizer planeja ter entregue, ao todo, 200 milhões de doses do imunizante para o Brasil. No fim de outubro, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) forneceu com 4,5 milhões vacinas da AstraZeneca para compor o estoque do PNI (Plano Nacional de Imunização).


Fonte: noticias.uol.com.br

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