Por Marcela Barbar

Tiago Landim de Souza, que atualmente mora em Fernandópolis, mudou-se para cá para dar aula de Judô, e faz um trabalho social atendendo crianças carentes e deficientes visuais na Igreja "Projeto Amar". Com 30 alunos, partindo dos cinco anos de idade, fazendo aulas 4 vezes na semana, o Judô trabalha o emocional, as artes marciais, o autocontrole, respeito e ainda ajuda na formação no cidadão. O projeto, que tem como objetivo a inclusão na sociedade, pretende representar a cidade na CBDV (Confederação Brasileira dos Deficientes Visuais) e também nos jogos regionais que irão acontecer no próximo ano. Para o atleta começar a praticar o Judô, ele vai iniciar na faixa branca e irá passar por várias etapas nas quais incluem as faixas cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, e marrom para depois chegar à tão sonhada faixa preta, a qual é preciso muito esforço e dedicação para conseguir. Para conquistar a faixa preta, o sensei (professor em japonês), prepara o aluno para o exame na Federação Paulista, onde será avaliado para enfim recebê-la.

Todos os alunos treinam juntos, inclusive os deficientes visuais treinam com aqueles que não possuem a deficiência, já que a Dojô trabalha com a inclusão dos mesmos para um bom relacionamento social.

“Quem não senta para aprender, nunca vai estar em pé para ensinar”, como diz o professor Tiago, portanto os alunos devem frequentar todas as aulas para aprenderem o Judô, além de adquirir conhecimento sobre a ética que é passado para eles durante as aulas.

No último dia (10), os alunos participaram do 3° Exame de Faixa da Dojô Landim Gold Team, que foi uma competição entre eles, na qual é pedido o golpe para o TORI (quem realiza) para ser projetado no UKE (quem recebe o golpe). Para ficarem mais tranquilos, os alunos já sabem com quais golpes vão cair na hora do exame.

Alunos participando de uma prova teórica no último dia (03)

Atletas do Judô que passaram da faixa branca para receber a cinza

Aquecimento e alongamento antes do exame de faixa