AGRONEGÓCIO
Agro paulista tem saldo positivo de US$ 3,90 bilhões no primeiro trimestre de 2022
Agro paulista tem saldo positivo de US$ 3,90 bilhões no primeiro trimestre de 2022
Superávit observado no período é 40,8% maior do que em 2021
Superávit observado no período é 40,8% maior do que em 2021
Considerados todos os setores, o estudo mostrou que o agro foi responsável por 35,9% do total das exportações paulistas - Foto: Reprodução
Da Redação
A Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro do primeiro trimestre de 2022, publicada pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, mostrou que as exportações do agro do estado superaram em US$ 3,90 bilhões as importações. Enquanto as vendas externas no período ficaram em US$ 5,15 bilhões, foi importado US$1,25 bilhão em produtos do agro, resultando em superávit 40,8% maior que o observado nos primeiros três meses de 2021. Considerados todos os setores, o estudo mostrou que o agro foi responsável por 35,9% do total das exportações paulistas e 7,1% das importações, de janeiro a março deste ano.
Cinco principais grupos foram responsáveis por 77,8% do total exportado pelo setor em SP: complexo sucroalcooleiro (US$1,37 bilhão), setor de carnes (US$811,13 milhões), complexo soja (US$803,25 milhões), produtos florestais (US$613,99 milhões) e sucos (US$406,91 milhões). Na sexta posição, o grupo de café, tradicional nas exportações paulistas, apresentou vendas de US$278,51 milhões.
Em comparação aos três primeiros meses de 2021, houve aumento nos valores exportados de produtos florestais (80,0%), café (62,3%), carnes (59,9%), complexo soja (59,1) e sucos (9,8%). No entanto, o complexo sucroalcooleiro apresentou ligeira queda (-0,7%). Os principais compradores de produtos do agro paulista foram a China (US$1,55 bilhão), União Europeia (US$737,64 milhões) e os Estados Unidos (US$466,74 milhões).
No que diz respeito às importações paulistas, lideraram o salmão (US$100,86 milhões), o papel (US$80,09 milhões), o trigo (US$79,23 milhões) e óleos de palma e dendê (US$66,78 milhões).