COVID-19

Saúde deve liberar 4ª dose para todos os brasileiros acima de 18 anos

Saúde deve liberar 4ª dose para todos os brasileiros acima de 18 anos

Atualmente, pessoas a partir de 50 anos, imunossuprimidos e profissionais de saúde podem tomar a dose de reforço

Atualmente, pessoas a partir de 50 anos, imunossuprimidos e profissionais de saúde podem tomar a dose de reforço

Publicada há 2 anos

Da Redação 

O Ministério da Saúde deve liberar a quarta dose da vacina contra a Covid-19 a toda a população adulta em 2022, isto é, pessoas a partir de 18 anos. Ainda está em avaliação se todas as faixas etárias serão contempladas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou se parte do grupo terá que se imunizar em clínicas particulares.

Imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca devem ser aplicados nesta etapa. O intervalo será de quatro meses contados a partir da terceira dose.

"Observando o comportamento do vírus, estamos caminhando para termos, pelo menos, um (segundo) reforço na população acima de 18 anos", disse o secretário-executivo da pasta, Daniel Pereira.

A pasta, que já aprovou a aplicação da quarta dose em pessoas a partir de 50 anos, deve baixar a faixa etária em pelo menos uma década. A previsão é de que esse anúncio oficial seja feito nesta semana, junto à publicação de uma nota técnica.

Essa medida se baseia na recomendação dos integrantes do Comitê Técnico Assessor em Imunizações do Programa Nacional de Imunizações (CTAI PNI), definida na última semana.

O movimento vem num cenário em que a vacinação contra a Covid-19 estagnou no Brasil em todas as faixas etárias, sobretudo a de crianças de 5 a 11 anos. Etapas de imunização como reforço e quarta dose também estão com taxa cobertura aquém do necessária.

Além das pessoas a partir de 50 anos, a quarta dose se estende a profissionais de saúde e imunossuprimidos, isto é, pessoas com câncer, HIV/Aids ou transplantadas, incluindo adolescentes. Técnicos da pasta também avaliam uma terceira dose para crianças de 5 a 11 anos.

As datas de vacinação podem variar em cada localidade considerando as faixas etárias. Estados e municípios têm autonomia para definir o calendário de vacinação sem seguir as normas definidas pelo Ministério.

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