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FADIGA E COMPAIXÃO: ajudar também dói

FADIGA E COMPAIXÃO: ajudar também dói

Por André Marcelo Lima Pereira, psicólogo

Por André Marcelo Lima Pereira, psicólogo

Publicada há 2 anos

O ser humano parece viver em contrastes que se repetem nas experiências cotidianas: prazer e desprazer, sofrimento e saúde/bem-estar, fadiga/exaustão e empatia/compaixão. Fadiga e compaixão: o que é isto? Esse fenômeno se caracteriza por uma “fadiga física e emocional resultante da compaixão que os profissionais de ajuda vivenciam no seu trabalho com pessoas que estão em sofrimento físico e/ou mental” (LAGO, 2008, p. 14). Tal condição se deve ao fato de que os profissionais da saúde, constantemente, escutam relatos de pessoas ou vivenciam experiências de dor, medo, angústias, sofrimentos e, ao se envolverem nos cuidados a essas pessoas, acabam sentindo dores, medos, angústias e sofrimentos semelhantes àqueles vividos por elas. A razão desse comportamento é que esses profissionais se importam com seus pacientes e se identificam com sua situação, vivenciando-a.

Os profissionais de saúde, por empatia e compaixão desprendidas no contato terapêutico, ficam expostos ao trauma psicológico indireto que produz possíveis interferências no rendimento e bem-estar profissional (DORNELLES; MACEDO; SOUZA, 2020). O surgimento da fadiga por compaixão (FC) ocorre porque o profissional entra em simbiose com seus pacientes, vivencia suas dores e sentimentos negativos e não consegue mais evitar que tais vivências o contaminem, impedindo-o de lidar com esses sentimentos (LAGO; CODO, 2013). A FC constitui uma sobrecarga física, psíquica e emocional, em processo progressivo e cumulativo e, diante dos riscos à sua saúde mental, o profissional manifesta respostas somáticas e defensivas no trabalho, procurando blindar-se emocionalmente para não comprometer o bom atendimento e saúde mental dos atendidos (LAGO; CODO, 2013; BARBOSA; SOUZA; MOREIRA, 2014; COIMBRA et al., 2021).

Dornelles, Macedo e Souza (2020) consideram a existência de duas dimensões opostas quando se trata de cuidados prestados em saúde: satisfação por compaixão, relacionada a sentimentos positivos, e fadiga por compaixão, associada a sentimentos negativos. A satisfação por compaixão deriva do sentir-se realizado e bem-sucedido em ajudar o outro (AMARO, 2016), obtém custos positivos do ato de cuidar (FELIX, 2020) e veicula sentimentos de bem-estar e prazer (BORGES et al., 2019). A fadiga por compaixão, mais presente em profissionais com maior capacidade de empatia e maior grau de envolvimento com os problemas ou sofrimento do assistido (AMARO, 2016), provém dos custos de cuidar e do contato com os medos, traumas e angústia de outrem; resulta da exposição prolongada ao estresse por compaixão e produz mal-estar nos cuidadores. A FC representa forte ameaça à saúde mental desses profissionais que a deixam, muitas vezes, transparecer aos pacientes.

Nas atividades diárias, o profissional de saúde geralmente se confronta com o sofrimento alheio que, vivenciado em grau elevado, propende a levar o trabalhador a sentir-se recompensado pelos cuidados oferecidos, ou sofrer, correndo riscos de adoecer, frustrar-se ou ficar esgotado, desenhando um típico quadro de FC (RIBEIRO et al., 2021). A FC afeta a qualidade de vida do profissional à proporção que ele internaliza o sofrimento alheio, podendo resultar em elevado grau de Burnout (exaustão biológica, física e psíquica, insatisfação, depressão, frustração e irritabilidade) e estresse traumático secundário (perturbação psíquica pela absorção dos medos, angústias, sofrimento, temores e traumas associadas ao cuidado prestado), afetar a qualidade dos cuidados e ampliar o desgaste emocional (LAGO; CODO, 2013; BARBOSA; SOUZA; MOREIRA, 2014; BORGES et al., 2019; FÉLIX, 2020; COIMBRA et al., 2021).

Como a FC está relacionada a profissões ligadas ao cuidado do sofrimento do outro (AMARO, 2016), são mais suscetíveis a ela profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares), prestadores de auxílio a emergências/urgências (bombeiros, policiais) ou que prestam assistência em situações de crise ou trauma (psicólogos, assistentes sociais, veterinários) ou qualquer profissional que tenha como parte de suas atividades laborais a convivência com a dor e o sofrimento (LAGO; CODO, 2013; BARBOSA; SOUZA; MOREIRA, 2014; AMARO, 2016). Com frequência, esses profissionais reportam queixas de depressão, angústia, estresse, exaustão física e emocional, déficits de memória, doenças cardiovasculares e osteoarticulares e outros sintomas relacionadas ao labor, porque estão mais vulneráveis à interiorização da dor das pessoas que assistem (ARENA; OLIVER; GALIANA, 2019; SANTOS; SAIDEL; BOAVENTURA, 2020). Silva (2020) acentua que a FC atinge as esferas fisiológica, cognitiva e simbólica, emocional e mental, integrando-as, mesmo que pareçam contraditórias. 

Diferentes fatores contribuem para o surgimento da FC: na esfera individual, traços da personalidade, educação, experiência e tempo de trabalho, qualidade de vida pessoal, irritabilidade, ansiedade e depressão (FABRI et al., 2021); na esfera organizacional, desempenho da função específica e normas do sistema de saúde (BORGES et al., 2019). Silva (2020, p. 20) inclui entre os fatores, a “empatia para ajudar pessoas vítimas de traumas ou em sofrimento [com exposição prolongada]; o fato de a maioria dos profissionais terem vivido ou presenciado algum evento traumático suas vidas [semelhante ao do paciente]; o relato dos sujeitos atendidos trazerem à tona o trauma não resolvido dos profissionais; o atendimento a crianças vitimizadas ou em situação de vulnerabilidade”, aos quais Amaro (2016) apõe acontecimentos de vida inesperados (doenças, mortes ou mudanças de rotinas e estilos de vida) e afirma que a combinação de fatores aumenta a gravidade da FC.

São variáveis as manifestações somáticas da FC, com estreitas semelhanças a outros quadros de adoecimento, que ampliam o risco de significativas mudanças emocionais, comportamentais e cognitivas (SILVA, 2020), intensificando alterações físicas, sociais, emocionais, espirituais e intelectuais (JILOU et al., 2021). Lago (2008), Amaro (2016) e Félix (2020) registram como relevantes: perda da esperança, fé e significado da vida (âmbito espiritual); dificuldades de concentração, apatia, rigidez de pensamento, desorientação (esfera cognitiva); ansiedade, incapacidade de ajudar o outro, sentimento de culpa, raiva, medo, tristeza, depressão, pesadelos semelhantes aos do paciente e revivência de experiências problemáticas (campo emocional); maior irritabilidade, desmotivação, insônia, alterações de apetite, hipervigilância e isolamento (comportamento); dificuldades respiratórias e cardíacas, rebaixamento do sistema imunitário, perturbações do sono (para adormecer ou manter-se acordado) e aumento da sudação, dores, tonturas, problemas psicossomáticos, pensamentos intrusivos (esfera somática). O profissional acometido pela FC tende a evitar contatos sociais ou afastar-se de indivíduos que lhe trazem à memória o acontecimento traumático do paciente, recusa-se a confrontar pensamentos ou sentimentos, determinadas situações e atividades ou locais, permitindo ser conduzido ao próprio isolamento.

A FC se desenvolve ao longo do tempo e, quando atinge elevados níveis, deteriora o atendimento dos cuidados e interfere no desempenho profissional, compromete a saúde física, psicológica, cognitiva e espiritual e a vida pessoal, social e profissional, com repercussões negativas no bem-estar e na qualidade de vida, reverberando nas próprias instituições de saúde e na qualidade dos cuidados prestados. Nesse ponto o profissional passa a não conseguir lidar com essas manifestações de forma saudável nem estabelecer cuidados mentais e físicos que lhe permitam evocar a empatia sem absorver a dor (LAGO; CODO, 2013). 

Para superar a FC e manter otimizada a qualidade de vida, algumas estratégias podem mediar sintomas e abrandar os efeitos da FC no ambiente de trabalho, reduzir riscos e privilegiar o bem-estar psicossocial dos profissionais de saúde. Essas estratégias se “configuram como alavancas para transformarem as situações adversas do trabalho” (GARCIA et al., 2017, p. 286) e se tornam essenciais para o profissional manter o equilíbrio psíquico diante de condições desfavoráveis e recuperar seu bem-estar e funcionamento laboral em curto tempo (DORNELLES, MACEDO; SOUZA, 2020). É fundamental a identificação desses riscos ocupacionais insalubres e fatores indesejáveis no ambiente de trabalho, derivados das atividades do cuidar de outrem, para que os gestores de saúde prestem efetiva colaboração de forma a garantir proteção e manutenção da saúde e ótima qualidade de vida de seus profissionais (RODRIGUES et al., 2021). Entende-se a qualidade de vida no trabalho como uma via de mão dupla: ao mesmo tempo em que atende as necessidades de satisfação, motivação, preservação da saúde física e psicológica do trabalhador e necessidades organizacionais por ele experimentadas, também interfere na dinâmica do atendimento, na produtividade e na qualidade dos serviços prestados (ANDRADE; ANDRADE; LEITE, 2015; RIBEIRO et al., 2021).

Para o trabalhador, é importante a redução desses traumas, baseada no enfrentamento de processos de vulnerabilidade, de resiliência e de FC (RIBEIRO et al., 2021). A resposta compassiva e empática diante do sofrimento do outro atua como gatilho para o cuidado e requer estratégias ou mecanismos de proteção ao profissional, como autocuidado, apoio social, satisfação com o trabalho, distanciamento psicológico do trabalho nos períodos de descanso e lazer, evitando-se componentes de vulnerabilidade, exaustão emocional, ativação de memórias traumáticas e outros impactos na saúde do profissional (como conflitos familiares e profissionais, sobrecarga devido a jornadas estendidas e perdas pessoais recentes). 

Pelo caráter altruísta de seu trabalho, os profissionais cuidadores ou de ajuda estão mais vulneráveis e são mais frequentemente acometidos pela FC, que provoca declínio na habilidade de experimentar alegria ou sentir preocupação com alguém e gera um “esvanecimento crônico do cuidado e da preocupação com o outro devido ao uso excessivo dos sentimentos de compaixão” (BARBOSA; SOUZA; MOREIRA, 2014, p. 316). Ações que expressam compaixão e empatia com o outro (pessoa ou animal) tendem a produzir “custos psicológicos que, em alguns casos, podem levar o indivíduo ao esgotamento, devido à gradual redução na sua capacidade de suportar a dor e a aflição alheia” (FÉLIX, 2020, p. 11). 

A fadiga por compaixão é ambivalente (prazer e sofrimento), com aspectos positivos (satisfação por compaixão) e negativos (fadiga por compaixão) que influem na qualidade de vida profissional (LAGO; CODO, 2013). Em vista disso, é necessário sejam implementadas estratégias de enfrentamento como medidas de prevenção ou tratamento ao profissional de saúde, que se tornem, a um só tempo, desafio e diferencial para as organizações: programas de intervenção e de resiliência podem mostrar-se eficientes, favorecer a qualidade de vida, reduzir vulnerabilidades e minimizar impactos negativos da FC. Juliano e Yunes (2014) observam que o apoio social representa fator de proteção a esses profissionais por compartilharem vivências com seus pares e outras pessoas: o suporte familiar e afetivo, social e profissional reforça a motivação para continuar no trabalho, possibilita criar relacionamentos altamente positivos e vínculos efetivos que ampliam os níveis de satisfação da saúde mental, reduzem sintomas psicopatológicos e auxiliam na ressignificação do trabalho.

Experiências positivas do trabalho (satisfação por empatia e compaixão, afetos positivos), obtidas quando o profissional experimenta alegria por ajudar os outros, também favorecem o equilíbrio emocional e psicológico (FÉLIX, 2020), que se reveste de grande significado social, pessoal e humano: “de um lado, há as demandas das relações interpessoais com o meio em que está inserido; de outro, a manutenção do bem-estar físico, mental, social e, por que não, espiritual” (JILOU et al., 2021, p. 2). 

Entre as terapias específicas para o restabelecimento do equilíbrio físico e mental/emocional dos profissionais de saúde, Jilou et al. (2021) elencam a prática do autocuidado, autoconsciência, assistência espiritual, autocompaixão, exercício de enfrentamento por meio da resiliência e da empatia. Estes autores também valorizam a dimensão da espiritualidade nos processos de saúde e adoecimento, a qual mantém relação direta com a “compaixão”: trata-se de recurso empregado como forma de enfrentar as doenças e o sofrimento; fornece suporte à saúde física e mental, beneficia pacientes, a equipe de saúde e o próprio sistema de saúde; evidencia o apoio social e a psicologia positiva focando aspectos virtuosos e as forças pessoais do ser humano, e proporciona esperança, perdão, conforto, amor.

Para redução do estresse e apaziguamento da FC, Jilou et al. (2021) conferem especial atenção ao programa de treinamento mindfulness como sinônimo de “atenção plena”, cuja prática referenda uma forma de estar “consciente e intencional ao momento presente e à vivência do momento” (PINHO et al., 2020, p. 107). Sua prática treina a capacidade de o profissional libertar-se das preocupações com o passado e o futuro, cedendo lugar a uma consciência do “aqui e agora”, sem julgamento, de coração aberto, de forma não reativa (ALMEIDA; ROCHA; SILVA, 2021): é o enfrentamento com atitudes positivas de amor, bondade e compaixão, associadas a estados mentais positivos e medidas protetoras contra o mal-estar do trabalho destes profissionais (DELANEY, 2018). Para Menezes e Oliveira (2022, p. 3), o mindfulness, como trabalho psicoterápico, privilegia questões da psicoterapia clínica para encontrar a paz em meio às turbulências e torna a pessoa ciente de si mesma (autoconhecimento): contribui para melhorar as relações intrapessoais e interpessoais porque incentiva atitudes positivas como a gentileza, apreciações e o carinho, a compaixão, sem resistência. O mindfulness busca o equilíbrio mental, acompanhado de qualidades psicológicas como flexibilidade, autenticidade, resiliência, paciência, bondade, compaixão, sabedoria; reduz o estresse, a ansiedade, depressão e transtornos e aumenta a sensação de bem-estar. 

No sentido de salvaguardar a saúde dos profissionais de saúde, Coimbra et al. (2021, p. 11) também alertam gestores e equipes de saúde para a necessidade de “capacitação sobre os riscos de sofrimentos psicológicos no trabalho, sobretudo a FC, e proporcionar suporte aos profissionais de saúde [...], monitoramento regular para rastreio, abordagens específicas de tratamento e acompanhamento dos casos de FC, considerando os fatores de risco” e priorizando grupos mais suscetíveis. A identificação de casos pode contribuir para intervenções que auxiliem os profissionais de saúde a reduzir os efeitos negativos da fadiga por compaixão e melhorar a qualidade da atenção e cuidado direcionados a esses profissionais.

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REFERÊNCIAS

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