Não bastasse ostentar o título de ‘Câmara de Vereadores mais custosa da região’, (clique aqui para relembrar), fruto de relatório do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), eis que o legislativo fernandopolense consegue se superar e propiciar novo fundamento para 'orgulhar' seus munícipes.

Numa sessão extraordinária realizada nesta terça-feira, 24/01/2023, onde propagava sua convocação para ‘aprovar o aumento salarial de 11% aos servidores públicos municipais’, eis que embutiram, sem o mínimo de maturação (discussão) com a sociedade civil (organizada e desorganizada) e de publicidade, dois projetos que beneficiam os próprios políticos, em especial aqueles que assumirão a partir de 2025.

O primeiro alterou os subsídios (salários) dos futuros vereadores para R$ 9,8 mil mensal. A propositura foi aprovada por 7 votos a cinco. 

Confira abaixo como votaram os edis:

O segundo fixava os salários dos próximos ocupantes do Executivo também para o próximo exercício. As remunerações passarão para R$ 28 mil para prefeito; R$ 12 mil para vice-prefeito e R$ 14 mil para secretários municipais. Esse projeto foi aprovado com somente dois votos contrários: Murilo Jacob e João Garcia Gomes.

Ressaltando que esta fora a primeira sessão comandada pela nova Mesa Diretora, que é presidida pelo vereador João Pedro da Silva Siqueira, que não votou nesta ocasião, pois somente participará em caso de igualdade de votos (empate), com o ‘Voto de Minerva’.

Para completar e conceder-nos mais efusivos motivos para celebrá-los, que tal nossa Câmara seguir o exemplo do parlamento municipal rio-pretense e também aumentar o número de vereadores?