Prega um adágio popular que “não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas!”; outro que “mais vale uma boa pergunta que uma boa resposta”.

Isso posto, em meio a incontáveis ações beneméritas envolvendo centenas de bem intencionadas pessoas que se dispõem, novamente, a atuarem em prol da Santa Casa de Fernandópolis, envolta em pesadíssimas nuvens, eis que o atual presidente do Parlamento Municipal impetrou um Requerimento que, sucintamente, contém uma indagação relevantíssima e que até agora, apesar de reuniões públicas e esclarecimentos em nome da transparência, ninguém havia se atentado.

Quer saber o vereador João Pedro da Caixa qual o valor da remuneração de todos os membros da diretoria em exercício do hospital, inclusive do provedor e administrador.

Interessantíssimo e justo o questionamento, pois uma instituição que vive (sobrevive – ou ao menos tenta) de recursos públicos tem o dever de publicar tais remunerações.

Na real, nem este colunista e nem a grande maioria absoluta dos moradores do município e da região tem conhecimento de que os cargos diretivos naquela entidade de saúde são remunerados.

E aqui não paira qualquer tipo de suspeita. Apenas falta, para a questão da provedoria, mais transparência em divulgar seus próprios proventos; para a diretoria, se o for gratificado, mergulhados estão na magia do ocultismo.

Há! Além de tais valores, o Requerimento quer ainda a relação nominal dos ocupantes dos principais cargos e cópia do estatuto atualizado.

E não precipitemos e direcionemos os indicados às masmorras. Afinal, a resposta, nesse caso, é tão relevante quanto à pergunta e pode, inclusive, mostrar a todos, a abnegação da provedoria e diretores, em favor da 'causa pública'.

Ou não!