PANDEMIA

Brasil atinge hoje a marca de 700 mil óbitos por Covid-19

Brasil atinge hoje a marca de 700 mil óbitos por Covid-19

1ª morte ocorreu há três anos; negacionismo impulsionou contaminação

1ª morte ocorreu há três anos; negacionismo impulsionou contaminação

Publicada há 1 ano

Imagem: Ilustração. Foto: Conselho Nacional de Saúde / 24/03/2021

Da Redação

O Brasil atingiu nesta terça-feira, 28, a marca de 700 mil mortes por Covid-19. A marca foi registrada três anos após a primeira morte, que ocorreu no dia 12 de março de 2020.

Os dados são do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e apontam para 700.329 mortes provocadas pelo coronavírus. Apenas os Estados Unidos têm mais registros em todo o mundo, superando 1,1 milhão de óbitos.

  • cinco meses depois do primeiro óbito, o país atingiu a marca de 100 mil mortos;
  • decorrido pouco mais de dois meses atingiu as 200 mil mortes;
  • a marca de 300 mil vidas perdidas pela Covid em 24 de março de 2021;
  • chegou aos 400 mil óbitos em 29 de abril de 2021;
  • bateu nas 500 mil mortes em 19 de junho de 2021;

O número atual (700 mil) foi registrado um ano e cinco meses após atingir os 600 mil óbitos.

O Brasil é o 11º país do mundo em número de habitantes e o quinto em número de mortes pela pandemia.

NEGACIONISMO

A emergência sanitária foi reconhecida como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 11 de março de 2020. No Brasil, o enfrentamento ao vírus esbarrou em posturas negacionistas do então governo federal, na desigualdade social e em uma rede de saúde com estruturas precarizadas, apesar de altamente capilarizada.

Em meio a esse quadro todo, há trajetórias de vida interrompidas pela doença. Milhares de histórias encerradas no meio do caminho. Foram bebês, crianças, adolescentes, jovens e adultos que morreram em decorrência do mal. O quadro foi tão dramático que é possível dizer que não há pessoa no Brasil que não perdeu um ente querido ou que conheça alguém que morreu em função da Covid-19.

VACINAÇÃO

Apenas a vacinação conseguiu reduzir os índices galopantes de óbitos e infectados. Atualmente, segundo o vacinômetro do Ministério da Saúde, mais de 510 milhões de doses já foram aplicadas no país, seja primeira, segunda ou dose de reforço.

Atualmente está ocorrendo uma nova etapa com a aplicação do imunizante bivalente da Pfizer, disponibilizados para:

  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP);
  • Pacientes imunocomprometidos a partir de 12 anos;
  • Comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
  • Gestantes e puérperas;
  • Trabalhadores da saúde (a partir de 17/04);
  • Pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos (a partir de 17/04);
  • População privada de liberdade (a partir de 17/04);
  • Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade (a partir de 17/04).


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