VACINA

Vacinação contra a febre aftosa deve imunizar 73 milhões de animais

Vacinação contra a febre aftosa deve imunizar 73 milhões de animais

A primeira etapa ocorre em 14 Estados até 31 de maio

A primeira etapa ocorre em 14 Estados até 31 de maio

Publicada há 1 ano

Da Redação 

Até o dia 31 de maio cerca de 73 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser imunizados na primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. Neste primeiro momento, a vacinação ocorre em 14 Estados – Alagoas, parte do Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e São Paulo, conforme o calendário nacional de vacinação.

As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mL na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual. Em caso de dúvidas, a orientação é para que o produtor procure o órgão executor de defesa sanitária animal de seu Estado.

Suspensão da vacina

Outros seis estados: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e o Distrito Federal não vacinarão mais seus animais nesta etapa, conforme a Portaria nº 574, publicada no dia 03 de abril.

Com essa decisão, quase metade do rebanho brasileiro, cerca de 48%, o que equivale a 113 milhões de cabeças não precisarão receber o imunizante contra a doença.

Estas sete unidades Federativas, que não necessitam mais vacinar seu rebanho bovino e bubalino, compõem um bloco do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. A ação, segundo o ministério, faz parte da evolução do projeto de ampliação de zonas livres de aftosa sem vacinação no Brasil.

A retirada da vacinação suspende alguns custos, gerando um benefício imediato aos produtores e uma oportunidade para que parte dos recursos seja redirecionado para ajudar no custeio e investimentos necessários à manutenção do status sanitário alcançado.

Neste momento, não haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre esses estados e as demais UFs que ainda praticam a vacinação contra a febre aftosa no país. Isso porque o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação não será apresentado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) neste ano de 2023, dando tempo para que outros Estados do Bloco IV executem as ações necessárias para a suspensão da vacinação e o pleito seja apresentado posteriormente, de forma conjunta.

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