Crise?

Ao menos no cofre municipal fernandopolense não!

Justifiquemos.

Após sete anos consecutivos registrando recordes arrecadatórios em cima de recordes, eis que a gestão André Pessuto (UB) à frente do município entrará em 2024 no último ano. E, para não variar, empilhando novo feito, com previsão de arrecadação de R$ 427,8 milhões – a maior da história!

O número foi evidenciado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), confeccionada pelo próprio Executivo, que já está no Palácio 22 de Maio e em fase de audiência pública. Na LDO estão os princípios e são definidas as bases para a elaboração efetiva do orçamento municipal.

Dimensionando, o valor representa um acréscimo quantitativo de cerca de R$ 39 milhões em relação ao deste ano de 2023; percentualmente, aumento de 10%, ou algo em torno de R$ 3,2 milhões a mais mensalmente.

Num comparativo interessantíssimo, o maior orçamento até então registrado em Fernandópolis na era pré-André Pessuto, foi o executado pela sua análoga Ana Bim em 2016. Naquele ano ela teve ao dispor o valor de R$ 173 milhões (R$ 254 milhões a menos que em 2024). Tal número é 2,4 vezes menor que o do próximo ano.

Quiçá o governo municipal e seus agregados tenham sapiência na utilização dos recursos e beneficiem quem realmente precise: os 27,3% de seus cidadãos que tem renda mensal de até meio salário mínimo*.

Confira os valores dos Orçamentos Municipais dos últimos oito anos:

2016: R$ 173 milhões

2017: R$ 199 milhões

2018: R$ 223 milhões

2019: R$ 232 milhões

2020: R$ 238 milhões

2021: R$ 242 milhões

2022: R$ 254 milhões (executado R$ 292 milhões)

2023: R$ 388 milhões

2024: R$ 427 milhões

*Fonte: IBGE

R$ para Santas Casas: repercussão

Ainda repercute – e muito – a coluna publicada há duas semanas informando repasses de R$ 2 bilhões do Ministério da Saúde para 3.288 entidades privadas, em especial Santas Casas da região. A previsão é que Jales receba R$ 1.197.647,90; Santa Fé R$ 664.492,68; Fernandópolis R$ 2.127.603,86 e Votuporanga R$ 4.132.304,74. Clique aqui para reler a matéria completa e outros beneficiados da região.

Novo federal

Desde terça-feira, 09, a Polícia Federal de Rio Preto tem novo diretor. Assumiu Gustavo Andrade de Carvalho Gomes em substituição a Cristiano Pádua, que assumiu cargo de chefia estadual em São Paulo. O novo chefe afirmou que priorizará o combate ao crime organizado, tráfico de drogas, contrabando, pedofilia e desvios de recursos públicos.

Radicalismo extremista?

O governo estadual paulista se negou a decretar luto oficial pela morte da cantora e compositora Rita Lee. Ao contrário do federal, onde o presidente Lula declarou luto oficial na terça-feira, 09, Tarcísio de Freitas seguiu rumo oposto, de olho na base bolsonarista radical. Rita era paulista e seu velório foi no Planetário do Parque do Ibirapuera.

Guarda Municipal em Jales

Pois a Câmara jalesense aprovou a propositura apresentada pelo prefeito Luis Henrique e, brevemente, o município terá uma Guarda Municipal. O placar foi de 7 votos favoráveis e 3 contrários.

Segurança escolar

Como Rio Preto costuma irradiar seus projetos para a região, eis duas sugestões aprovadas na última sessão: instalação de detectores de metais nas entradas das escolas (públicas e privadas) do município e aumento na Patrulha Escolar. Ambos os projetos irão para sanção (ou rejeição) do Executivo.

Carlão tem a força

Ao contrário do esperado (e até divulgado), o pupilo do deputado estadual ainda está à frente do comando regional da CDHU. O votuporanguense Osvaldo de Carvalho, segundo aventa-se, está na cota governamental de Pignatari, apesar das investidas do também deputado rio-pretense Valdomiro Lopes.

Rodrigo Garcia de volta?

Após temporada no exterior, quem retornou às terras tupiniquins é o ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB). Na mala, alvoraçam os mais próximos, projeto para se candidatar à prefeitura de São Paulo ou, pasmem, de Rio Preto. Alguns cravam a segunda hipótese como mais provável numa surpreendente articulação que pode colocá-lo em concorrência direta com Itamar Borges, o pupilo de Edinho Araújo.

E por falar nisso...

Também reverbera o post na Coluna .Inside publicada há três semanas, qualificando a dupla Rodrigo Ortunho e Janaina Alves como 'favorita' do grupo governista para concorrer à sucessão de Pessuto. Além de outros aliados também pretendentes, oposicionistas cobram-nos indicação similar desta ala. Ainda muito dissipada, não dá para cravar ou tentar antecipar, mas pelas movimentações atuais dá para antever um 'retorno ao passado'. Será?