Breno Guarnieri

Os atropelamentos estão entre as principais causas de morte de animais em diversas rodovias (estaduais ou federais) no Brasil. Na região noroeste do estado de São Paulo, entre o trecho de Jales e Votuporanga, especialmente, na Rodovia Euclides da Cunha (SP-320), que também “corta” Fernandópolis, as cenas de animais mortos por atropelamento são recorrentes.

De acordo com o autônomo Jurandir Almeida, 45 anos, morador de Fernandópolis, na segunda-feira, dia 15, um tamanduá caminhava no meio da SP-320, próximo a Meridiano. O animal saiu ileso, mas um tatu não teve a mesma sorte, no domingo, dia 14, e acabou sendo atropelado no trecho em questão. “Cenas que se tornaram comuns na Euclides da Cunha”, destaca o motorista, que utiliza, diariamente, a pista.

Segundo o motorista Paulo Roberto Oliveira, 47 anos, morador de Votuporanga, que também utiliza a pista diariamente, não são apenas aninais silvestres que sofrem os atropelamentos. “Ultimamente tenho visto muitos cachorros atropelados. Até gatos já vi também. É uma pena. Utilizado regularmente a pista (SP-320) entre Fernandópolis e Votuporanga e nunca presenciei tantos animais mortos na beira da rodovia como ultimamente”, acrescenta.

Outro usuário frequente da Euclides da Cunha é o pedreiro Manoel da Silva Nogueira, 52 anos, morador de Jales. Ele destaca que alguns motoristas também já perderam a vida, principalmente quando envolve animais na pista. “As perdas são maiores", lamenta Manoel.

Orientação

À reportagem de O Extra.net, a Polícia salientou que intensifica as ações de orientação sobre o tema nas rodovias, já que o risco existe para a fauna e para os motoristas também.

Animal morto, vítima de atropelamento na SP-320, entre Fernandópolis e Votuporanga