Desde a publicação na Coluna .Inside da quarta-feira, 18, intitulada “Três deputados federais destinam R$ 738 mil para entidades fernandopolenses”, mostrando a ação de três parlamentares (um do PT e dois do PL) que destinaram recursos para entidades fernandopolenses, com o nome do federal Vicentinho do PT incluso, que o assunto ganhou relevância, emergindo à tona nova questão:
Estaria o Partido dos Trabalhadores, outrora dominante no Executivo Municipal da cidade, de volta à Fernandópolis após período de ostracismo? Ou seria o ato apenas dos últimos respiros de um moribundo?
Pois, contatado por dirigentes municipais e estaduais do partido, eis que a coluna coletou duas informações que ajudarão a responder a questão:
- não foi somente uma emenda parlamentar do PT, através do deputado Vicentinho, que aportou em Fernandópolis recentemente. Foram três: uma de R$ 200 mil destinada à AVCC; outra de R$ 200 mil destinada à área da Saúde Pública e outra de R$ 100 mil para a Santa Casa, totalizando R$ 500 mil. Nada mal para quem obteve 684 votos no município. Soma-se à benevolência deste, outra destinação carimbada pelo partido: a do estadual Paulo Fiorilo, no valor de R$ 90 mil, para a APAE;
- há intenso movimento no diretório municipal local, inclusive com vinculação do estadual, no sentido de protagonizar nas eleições municipais do próximo ano, subentendo-se por ‘protagonizar’, como ter candidatura própria a prefeito, encabeçando uma coligação. Na pior das hipóteses, indicar um nome para compor uma chapa na vaga secundária.
Baseado nesses dois fatos, dificilmente há de se menosprezar o potencial (e as intenções) do partido por aqui. Bastando lembrar que com o prefeito Adilson Campos o PT governou Fernandópolis de 2002 a 2004, quando, surpreendentemente, venceu (com Newton Camargo) uma disputa municipal que tinha amplo favoritismo para o grupo governista de Armando Farinazzo (PSDB).
Só falta combinar (e arrumar) um outro Camargo.