FALSIFICAÇÃO

Justiça condena falsa psicóloga a 36 anos de prisão por atender autistas em Santa Fé

Justiça condena falsa psicóloga a 36 anos de prisão por atender autistas em Santa Fé

E ao pagamento de R$ 20 mil para cada uma das vítimas

E ao pagamento de R$ 20 mil para cada uma das vítimas

Publicada há 1 ano

Viatura da Polícia Civil durante cumprimento de Mandados em 2022. Foto: Divulgação / PC-SP

Da Redação

A Justiça Estadual condenou uma falsa psicóloga a pena de 36 anos de prisão, por estelionato e exercício irregular de profissão. A decisão foi emitida no último dia 13/09/2023 e teve como base o atendimento de criança com espectros autistas em Santa Fé do Sul.

Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), a mulher fez uso de diplomas falsos para trabalhar em uma escola como assessora pedagógica onde atendeu diversos alunos que foram diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA); após ela começou a oferecer acompanhamento aos pais das crianças em seu consultório particular.

A condenada não tinha registro no Conselho Regional de Psicologia e fazia uso de um certificado falso. Ela também foi condenada a pagar R$ 20 mil para cada uma das vítimas. 

O caso tramita em segredo de Justiça e seu nome e paradeiro (unidade carcerária) não foram divulgados. 

Quando das investigações policiais, em 22 de março de 2022, o delegado Higor Vinícius Nogueira Jorge, chegou a afirmar que a falsa profissional já tinha atendido mais de 40 pessoas da cidade e na região, inclusive em escolas. Nas redes sociais, ela se apresentava como psicóloga com mestrado em transtornos patológicos do espectro autista.


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