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Fernandopolense 'Galã do Tinder' é novamente condenado pela Justiça

Fernandopolense 'Galã do Tinder' é novamente condenado pela Justiça

Ele está preso desde setembro do ano passado

Ele está preso desde setembro do ano passado

Publicada há 1 ano

Fernandopolense já foi condenado pela Justiça. Foto: Arquivo / Reprodução / Polícia Civil

Da Redação

O empresário fernandopolense Renan Augusto Gomes, 37 anos, que se tornou conhecido nacionalmente como ‘Galã do Tinder’, e que está preso preventivamente desde setembro do ano passado, foi novamente condenado.

Desta vez a sentença apenou-o com dois anos e quatro meses de prisão e multa de R$ 20 mil. Anteriormente ele já havia sido condenado à pena de quatro anos e seis meses de prisão.

A denúncia apresentada pelo promotor Paulo Roberto Ferreira Fortes classificou Gomes como “estelionatário sentimental”. O empresário estabeleceu vínculo afetivo com a vítima e passou a pedir dinheiro para quitar dívidas. Foram R$ 17 mil, separados em três repasses de R$ 2.000, R$ 4.000 e R$ 11 mil.

Renan, que se utilizava do nome fictício de Augusto Keller e se envolvia com mulheres, principalmente de classe média alta, aplicava golpes financeiros se utilizando de aplicativos de encontros/namoro (Tinder, Inner, Happn, Lovoo). Nos meios virtuais Renan se identificava como Augusto Keller, onde dizia ter 36 anos e ser filho de alemães, porém contava que seus pais haviam morrido em um acidente de carro em Araçatuba. Ele chegava a assumir namoro e até a conhecer os familiares das vítimas, todas de classe média alta.

Renan foi preso em setembro do ano passado, na região de Pirituba, Zona Norte da capital paulista. A prisão ocorreu durante uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo e Ministério Público.

Dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), mostram que o fernandopolense responde por outras três ocorrências relacionadas à prática de golpes relacionadas o estelionato “amoroso” ou “sentimental”. Essa modalidade ocorre quando a vítima é induzida ao erro por uma promessa falsa de relação afetiva, ou com base no estabelecimento de confiança de um possível vínculo amoroso.


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