POLÍTICA

Aprovado repasse de R$ 104 milhões para Aeroporto Internacional na região

Aprovado repasse de R$ 104 milhões para Aeroporto Internacional na região

Veja também: Fim do 'meio expediente', a bomba de Jacob e Arenas na região

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Publicada há 10 meses

Aprovado repasse de R$ 104 milhões para Aeroporto Internacional na região

Cá publicamos, nestas mesmas linhas, em setembro passado, que a construção de um aeroporto de classe internacional na região havia se tornado “praticamente irreversível” e bastou a publicação do Orçamento da União para o próximo ano, recém-aprovado pelo Congresso Nacional, para que se a irreversibilidade se confirmasse.

Está incluso com todas as letras que a União, ou seja, o governo federal do atual presidente Lula (PT), repassará aportes de R$ 104 milhões para a obra de construção do Aeroporto Internacional de Olímpia, após a virada do ano. Na previsão otimista do prefeito olimpiense Fernando Cunha (PSD), uma licitação deve estar aberta no mês de fevereiro.

Relembrando que em setembro passado a municipalidade da cidade turística adquiriu a área através de investimentos de pouco mais de R$ 19 milhões.

O novo empreendimento terá capacidade de até 500 mil operações por ano, de categoria internacional e com pista de 2,1 km de cumprimento e 45 metros de largura (comparativamente, o aeródromo rio-pretense tem 1.640 metros de comprimento por 35 de largura). Tais dimensões de pista permitirão que os principais aviões comerciais do continente — Airbus A320 e Boeing 737 — operem sem limitações de peso e capacidade no local, um dos problemas enfrentados em Rio Preto.

Olímpia tem fluxo de turistas similares aos de capitais nacionais como Maceió e Recife, tendo capacidade hoteleira de 35 mil leitos (com expansão para 45 mil) e conta com 56 mil residentes. Estudos da municipalidade indicam que até 2038 a demanda de visitantes no município ultrapasse os seis milhões de turistas ao ano.

E pensar que Fernandópolis e o Água Viva estavam na dianteira

Atualmente soa quase que como um fake news qualquer tipo de comparativo. Mas não o era!

Há pouco tempo, tanto Fernandópolis como o Água Viva estavam à frente de Olímpia em praticamente todos os dados relacionados ao turismo e esbanjava potencial, enquanto por lá...

Pois desde 1975 já se tinha conhecimento técnico comprovado de que águas termais com até 59º fluem no subsolo fernandopolense.

Atraído por esta confirmação, o empresário goiano César Baiochi apresentou projeto de instalação de um parque aquático com hotel, 300 apartamentos e, quiçá (com a devida liberação federal) até um cassino. Não chegou a tanto, mas no aniversário do município em 1983, o Água Viva Thermas Clube foi inaugurado.

E Olímpia?

Bem, por lá, apenas em 1987, doze anos após a descoberta em Fernandópolis, é que se confirmou, durante prospecção para descoberta de petróleo, a reserva termal e seu potencial.

A instalação de primeiro complexo turístico na Capital do Folclore, similarmente ao Água Viva daqui, ocorreu com o Thermas do Laranjais, cinco anos após o empreendimento fernandopolense.

Atualmente, comparar as cidades sob este critério, realisticamente, chega a ser uma ofensa (para Olímpia, é claro); confrontar suas estruturas turísticas, um completo absurdo.

 

E Rio Preto? O que sobra?

Eis a indagação remanescente: o que será do aeroporto rio-pretense quando o olimpiense estiver operacional? Pois apesar de toda movimentação, foi incluído no Orçamento Geral do Estado de São Paulo um repasse (sem valor identificado) para obras de construção de nova Torre de Controle no aeroporto Eribelto Manoel Reino.

Das aéreas para as arenas

Jales, Santa Fé do Sul e São José do Rio Preto foram inclusas, com mais 17 outras cidades, para receberem Arenas Esportivas. O programa da Secretaria de Estado de Esportes prevê gastos de mais de R$ 12 milhões com início das obras em janeiro. Elas são compostas por quadra de futebol society, com iluminação e arquibancada, em uma área de 717,5 m², e quadra de basquete 3×3 de 307,5 m², com iluminação de LED.

Fim do ‘meio expediente’ na Prefeitura?

Questionado quando aos seus resultados práticos alegados e bombardeado (negativamente, é claro) por muitos, o ‘meio expediente’ da Prefeitura fernandopolense implantado em agosto por André Pessuto deve acabar no início do ano, voltando os funcionários públicos aos horários habituais. Atualmente a prefeitura funciona das 07h00 às 13h00.

E Jacob vem aí!

Preparem-se! Na volta das sessões ordinárias do Legislativo fernandopolense (ou talvez antes) a política da cidade sofre abalos sísmicos. A promessa é do vereador Murilo Jacob (MDB) que afirma dispor de provas documentais sobre ilicitudes na área da saúde que mudarão os rumos das Eleições 2024. Veremos...

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