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Ataque em propriedade rural deixa 29 carneiros mortos na região

Ataque em propriedade rural deixa 29 carneiros mortos na região

Funcionário da propriedade afirma ser onça; biólogo aposta em ataque de cachorro

Funcionário da propriedade afirma ser onça; biólogo aposta em ataque de cachorro

Publicada há 8 meses

Da Redação / g1

Um rebanho de carneiros e ovelhas foi encontrado morto em uma propriedade rural na cidade de Floreal (SP). Ao todo, 29 animais morreram após um possível ataque, segundo informações de um funcionário do local.

Em contato com a TV TEM, o funcionário, que não quis se identificar, afirmou que esse foi o terceiro ataque de onças na propriedade em menos de um ano. Ele ainda disse que, na primeira vez, foram três animais mortos e, na segunda, outros sete foram encontrados sem vida.

A propriedade pertence a uma empresa de alimentos da cidade de Poloni (SP). Em contato, a empresa disse que não vai se manifestar sobre o caso do dia 29 de fevereiro.

Segundo a Polícia Ambiental, os fatos não foram registrados e nenhuma solicitação sobre o caso foi recebida. Até a publicação desta reportagem, os policiais não tinham conhecimento sobre a morte do rebanho, mas disseram que estavam apurando o caso.

Onça ou cachorro?

De acordo com o biólogo Samuel Villanova, que analisou as imagens do rebanho morto, o mais provável é que o ataque tenha sido feito por cachorro.

"É mais comum que imaginamos. Cachorro 'alongado' ou 'asselvajado' é bem comum em área rural e costuma fazer esse tipo de coisa. Corre atrás dos bichos, morde inteiro, consegue, inclusive, tirar pedaços de pele, mas não come", explica o biólogo.

"O estímulo deles é simplesmente correr atrás e pegar o bicho. Geralmente a causa da morte nem são as mordidas, mas a miopatia que é causada pelo desgaste fisiológico e estresse que os animais que são atacados acabam sendo sujeitos", conclui.

Segundo Villanova, as onças não têm esse tipo de comportamento de tirar pedaços de pele do animal.

"Nem onça-pintada, nem onça-parda. Geralmente, elas atacam na região da jugular para conseguir abater o animal rapidamente. E, óbvio, não vão ficar gastando energia sem nem comer nenhum animal", afirmou.

Ainda sobre a suspeita de os ataques terem sido feitos por onças, o biólogo diz que uma pessoa sem experiência para identificar pode confundir as pegadas dos animais.

"Se for cachorro grande, a pegada é bem grande, e, se a pessoa não tiver experiência em identificar, pode confundir muito com uma pegada de onça", finaliza.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba

Imagem: Ilustração. Fonte: Facebook

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