O casal Viviane e Carlos Alberto: 35 anos de reclusão. Fotos: Arquivo Pessoal

Da Redação

A Justiça, através do juiz Guilherme Urnau Romera, condenou a acusada Viviane Moré Ramos e o seu marido, o advogado Carlos Alberto de Assis Ramos às penas de 35 anos de reclusão (cada) pelo assassinado de Wladmyr Ferreira Baggio, de 56 anos e do filho dele, Vitor Moré Baggio, de 22 anos, ocorrido em 11 de maio passado. A decisão foi prolatada nesta última segunda-feira, 08/04/2024, através da 2ª Vara Criminal de Votuporanga.

Viviane é filha de Wladmyr e armou o plano criminoso em parceria com seu marido, com vistas a se apropriar da herança avaliada em R$ 2 milhões. O plano incluía a morte da mãe, que escapou após viajar no dia do crime.

Também foram condenados Gustavo Henrique de Oliveira da Cruz a 35 anos em regime fechado e 19 dias-multa e Luís Henrique dos Santos Andrade a 23 anos e 4 meses em regime fechado e 11 dias-multa. Todos por duplo latrocínio (roubo seguido de morte).

A defesa dos acusados, através da advogada Mariflávia Peixe de Lima, afirmou que irá recorrer da condenação. 

O crime

Relembre o crime que abalou a região em reportagem publicada em 23/05/2023:

A Polícia Civil de Votuporanga, através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prendeu na tarde desta segunda-feira, 22/05/2023, Viviane More e o marido Carlos Ramos, acusados de terem encomendado o assassinato do pai e do irmão da acusada. Os Mandados de Prisão expedidos pela Justiça são preventivos.

Segundo informações da Polícia, ambos contrataram uma dupla para matarem Wladmyr Ferreira Baggio e Vitor Moré Baggio (pai e filho) por R$ 30 mil. No valor estava incluso o homicídio da mãe da suspeita, que não se consumou pela sua ausência no local no momento do crime.

Wladmyr, 56 anos e o seu filho Vitor, 22 anos foram encontrados amarrados e baleados. Fotos: Reprodução / Facebook

Os executores, de 29 e 34 anos foram presos pouco após o crime e, a princípio, confessaram a autoria e falaram em roubo, tese que foi derrubada pois nada foi levado da chácara.

Viviane teria interesse no recebimento da herança após a morte das vítimas e também pode haver um desentendimento entre eles (está em apuração pela investigação).