Crônica: A Caixinha de Natal. Um conto emocionante!

Crônica: A Caixinha de Natal. Um conto emocionante!

Leia também: Autoridade e Responsabilidade. Uma indispensável reflexão

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Publicada há 10 horas

MINUTINHO

Autoridade e Responsabilidade

Por: Redação do Momento / Espírita / Revista Brasil Rotário

Quanto pesa a responsabilidade de um cargo?

Observa-se que muitos perseguem nomeações para cargos e disputam, com ardor, lugares que lhes conferirão autoridade sobre outros.

Contudo, quando assumem postos de comando se esquecem dos objetivos reais para os quais foram ali colocados, passando a agir em seu próprio favor.

Tal posição nos recorda a história de um homem que foi nomeado mandarim, uma espécie de conselheiro na China.

Envaidecido com a nova posição, pensou em mandar confeccionar roupas novas. Seria um grande homem, agora. Importante.

Um amigo lhe recomendou que buscasse um velho sábio, um alfaiate especial que sabia dar a cada cliente o corte perfeito.

Depois de cuidadosamente anotar todas as medidas do novo mandarim, o alfaiate lhe perguntou há quanto tempo ele era mandarim. A informação era importante para que ele pudesse dar o talhe perfeito à roupa.

Ora, perguntou o cliente, o que isso tem a ver com a medida do meu manto?

Paciente, o alfaiate explicou: A informação é preciosa. É que um mandarim recém-nomeado fica tão deslumbrado com o cargo que anda com o nariz erguido, a cabeça levantada. Nesse caso, preciso fazer a parte da frente maior que a de trás.

Depois de alguns anos, está ocupado com seu trabalho e os transtornos advindos de sua experiência. Torna-se sensato e olha para diante para ver o que vem em sua direção e o que precisa ser feito em seguida. Para esse costuro um manto de modo que fiquem igualadas as partes da frente e a de trás.

Mais tarde, sob o peso dos anos, o corpo está curvado pela idade e pelos trabalhos exaustivos, sem se falar na humildade que adquiriu pela vida de esforços. É o momento de eu fazer o manto com a parte de trás mais longa. Portanto, preciso saber há quanto tempo o senhor está no cargo para que a roupa lhe assente perfeitamente.

O homem saiu da loja pensando muito mais nos motivos que levaram seu amigo a lhe indicar aquele sábio alfaiate, e menos no manto que viera encomendar.

Cargos e funções são sempre responsabilidades que nos são oferecidas pela Divindade para nosso progresso. Não há motivo para vaidade, acreditando-se superior ou melhor que os outros.

Quando Pilatos assegurou a Jesus que tinha o poder de vida e morte, e que em suas mãos estava o destino de Suas horas seguintes, o Mestre alertou-o dizendo: Procurador, a autoridade de que desfrutas não é tua; foi-te concedida e poderá ser-te retirada.

De fato isso veio a acontecer.

Apenas poucos anos após a morte de Jesus, o poder de Roma retirou do Procurador da Judeia, Pôncio Pilatos, toda a autoridade. Ele perdeu o cargo, o prestígio, e tudo que acreditava fosse eterno em suas mãos.

Toda autoridade deve se centralizar no amor e na vida exemplar, a fim de se fazer real.

A autoridade de que nos vejamos investidos deve ser exercida sem jamais ferir a justiça.

No desempenho dos nossos deveres, recordemos que só uma autoridade é soberana: aquela que procede de Deus, por ser a única legítima.

CRÔNICA

A caixinha de Natal

Por: Autoria desconhecida

Os tempos estavam difíceis. A crise financeira abatera sobre a família. O pai, desempregado há tempos; a mãe, deprimida e adoentada, mal deixava o leito. O sustento, com muitas carências, provia do trabalho extenuante de dois dos filhos. 

Era época de Natal e a alegria da casa resumia-se às travessuras da pequenina de apenas três anos que havia planejado uma surpresa para o amado papai: Uma caixinha embrulhada com um pedaço de papel dourado. 

Na manhã seguinte, bem cedinho, ela levou o presente ao seu pai que ainda estava na cama e disse:

- Isto é para você, paizinho!

Ele sentiu-se envergonhado por nada poder dar à menina e, aos poucos, foi desembrulhando o presente, querendo saber o que havia ganhado.

 - Está vazia, bradou. Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa? E em ato contínuo jogou a caixinha para longe.

A pequena menina olhou para cima, com lágrimas brotando nos olhos, e disse:

- Oh, paizinho, não está vazia. Eu soprei todos os meus beijos dentro da caixinha. Todos para você...

O pai quase morreu de vergonha, abraçou a pequena chorando e suplicou que ela o perdoasse.

Conta a lenda que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama pelo resto de sua vida e teria morrido com ela aos braços. Sempre que se sentia triste, chateado ou deprimido, ele tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.

O texto é de livre manifestação do signatário que apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados e não reflete, necessariamente, a opinião do 'O Extra.net'.

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