EDUCAÇÃO

Tarcísio adia implantação de escolas cívico-militares no Estado

Tarcísio adia implantação de escolas cívico-militares no Estado

Só em Fernandópolis são quatro unidades escolares cadastradas

Só em Fernandópolis são quatro unidades escolares cadastradas

Publicada há 2 semanas

O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas decidiu adiar o plano de implantação de escolas cívico-militares a partir do próximo ano.

A intenção inicial da Secretaria de Educação era de implementar 45 unidades ainda em 2025. Pelo novo cronograma, as escolas deverão começar a funcionar em 2026.

Na última terça-feira (26), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que impedia a implantação de escolas cívico-militares no estado. A decisão foi resposta a um pedido do governador Tarcísio de Freitas peticionada e encaminhada ao ministro na segunda (25).

A decisão cassou a liminar do desembargador Luiz Antonio Figueiredo Gonçalves que havia suspendido o modelo em agosto. A decisão de Mendes, entretanto, não diz respeito à constitucionalidade da lei que institui o modelo das escolas cívico-militares e será analisada pelo plenário da Corte.

Em Fernandópolis

Apresentaram propostas para a Secretaria Estadual de Educação para aderirem ao sistema militar as seguintes unidades escolares:

- A Carlos Barozzi;

- A Líbero de Almeida Silvares;

- A Armelindo Ferrari; e,

- A José Belúcio.

Apenas 15 municípios paulistas tiveram número maior de pretendentes que Fernandópolis e, a título de comparação, é o mesmo número de Rio Preto e quatro vezes mais que Votuporanga.

No Estado foram 302 unidades cadastradas (cerca de 15% das elegíveis), sendo que, agora, os diretores darão início às consultas das comunidades escolares para posterior deliberação da Secretaria da Educação.

Foto: Rogério Cassimiro / Gov. Est. SP

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