OPINIÃO

CRÔNICA: O que fiz de mais importante na minha vida

CRÔNICA: O que fiz de mais importante na minha vida

Leia também: Instantes - É impossível encontrar cooperadores sem indulgência

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Publicada há 12 horas

MINUTINHO

Instantes

Autoria desconhecida

Imagina-te à frente de um violino. Instrumento que te espera sensibilidade e inteligência, atenção e carinho para vibrar contigo na execução da melodia. 

Se o tomas de arranco, é possível te caia das mãos, desafinando-se, quando não seja perdendo alguma peça. 

Se esquecido em algum recanto, é provável se transforme em ninho de insetos que lhe dilapidarão a estrutura. 

Se usado, a feição de martelo, fora da função a que se destina, talvez se despedace. 

Entretanto, guardado em lugar próprio e manejado na posição certa, como a te escutar o coração e o cérebro, ei-lo que te responde com a sublimidade da música. 

Assim, igualmente na vida, é o companheiro de quem esperas apoio e colaboração. Chame-se familiar ou companheiro, chefe ou subordinado, colega ou amigo. 

Se lhe buscas o auxílio, a golpes de azedume e brutalidade, é possível te escape da área de ação, magoando-se ou perdendo o estímulo ao trabalho. 

Se largado ao menosprezo, é provável se entregue a influências claramente infelizes, capazes de lhe envenenarem a alma. 

Se empregado por veículo de intriga ou maledicência, fora das funções edificantes a que se dirige, talvez termine desajustado por longo tempo. 

Mas, se conservado com respeito, no culto da amizade, e se mobilizado na posição certa, como a te receber as melhores vibrações do coração e do cérebro, ei-lo que te corresponde com a excelência e a oportunidade da colaboração segura, em bases de amor que é, em tudo e em todos, o supremo tesouro da vida. 

Pensemos nisso e concluiremos que é impossível encontrar cooperadores eficientes e dignos, sem indulgência e compreensão.

CRÔNICA

O que fiz de mais importante na minha vida

Por: Autoria desconhecida

Um dia, um advogado famoso foi entrevistado em um programa de televisão. Entre tantas questões, lhe perguntaram o que de mais importante fizera em sua vida. Inicialmente, falou a respeito do trabalho com celebridades. Mais tarde lembrou: - o mais importante que fiz na vida ocorreu, na realidade, no dia 8 de outubro de 1990.

“Estava jogando golfe com um amigo que há muito não via. Conversávamos a respeito do que acontecia na vida e ele me contou que sua esposa acabara de ter um bebê. Jogávamos quando o seu pai chegou e disse que o bebê tivera um problema respiratório e foi levado às pressas ao hospital. Apressado, largando tudo, meu amigo entrou no carro de seu pai e se foi. Fiquei ali, sem saber o que deveria fazer. Segui-lo ao hospital? Mas não poderia auxiliar em nada a criança, que estaria muito bem cuidada por médicos e enfermeiras. Ir até o hospital e oferecer meu apoio moral? Talvez! Contudo, tanto meu amigo como a sua esposa tinham famílias numerosas. Sem dúvida, eles estariam rodeados de familiares e de muitos amigos. A única coisa que eu iria fazer no hospital era atrapalhar. Decidi então que iria para minha casa. Quando dei a partida no carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu veículo aberto. E com as chaves na ignição, estacionado junto às quadras de tênis. Decidi, então, fechar o seu carro e levar as chaves até o hospital. Como imaginara, a sala de espera estava repleta de familiares. Entrei e fiquei parado à porta. Nisso, um médico chegou, se aproximou do casal e comunicou a morte do bebê. Eles se abraçaram, chorando. O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança. Eles ficaram de pé e se encaminharam para a porta. Ao me ver, aquela mãe me abraçou e começou a chorar. Meu amigo se refugiou em meus braços e me disse: “Muito obrigado por estar aqui!

Durante o resto da manhã, fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa segurando seu bebê, e se despedindo dele. Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida!

O texto é de livre manifestação do signatário que apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados e não reflete, necessariamente, a opinião do 'O Extra.net'.

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