POLICIAL
Mãe de recém-nascido abandonado dentro de caixa de papelão é liberada pela Justiça
Mãe de recém-nascido abandonado dentro de caixa de papelão é liberada pela Justiça
Genitora colocou dentro de uma caixa de papelão e foi dormir
Genitora colocou dentro de uma caixa de papelão e foi dormir
Foto: Reprodução / PM-SP
Da Redação
Decisão da Justiça Estadual de Birigui concedeu a liberdade provisória para a mulher acusada de ter abandonado o filho recém-nascido.
O bebê foi encontrado dentro de uma caixa de papelão junto a sacos de lixo, no bairro Colinas, em Birigui (confira detalhes abaixo). Durante sua internação, a criança, que nasceu com 2,8 quilos, ganhou roupas compradas pela equipe médica que a atendeu no hospital a promoveu uma arrecadação on-line.
A liberdade da acusada exige contrapartidas de medidas cautelares, tal como não ausentar-se da cidade sem autorização judicial. A Justiça entendeu que não há indícios de que a acusada irá fugir ou atrapalhar as investigações. Também há laudos relacionados à sanidade mental dela que devem ser produzidos e encaminhados ao Judiciário.
A ocorrência
Relembre a matéria publicada neste 'O Extra.net' há uma semana:
A Polícia Civil de Birigui prendeu a mulher de 34 anos acusada de ter abandonado o filho recém-nascido no lixo. O bebê, que estava dentro de uma caixa de papelão, foi encontrado na última terça-feira, 04/03/2025, por um homem que caminhava pelo local e que, auxiliado por outros pedestres, resgatou a vítima.
A criança, que ainda estava com o cordão umbilical, foi encaminhada para a Santa Casa local e se encontra em bom estado de saúde, com previsão de receber alta hospitalar nesta quarta-feira, 05.
Ele deve ser entregue para familiares sob supervisão do Conselho Tutelar e recebeu o nome de Miguel.
Genitora
A mãe, cuja identidade não foi divulgada pela Polícia, está sob escolta policial em um hospital, onde passou por procedimento para a retirada da placenta. Ela foi presa trabalhando como cozinheira em um restaurante e é mãe de outra criança de 11 anos. O delegado de Polícia responsável pelo caso pediu a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva.
A acusada afirmou em depoimento que teve o filho na noite de segunda-feira, 3, no vaso sanitário. Depois que nasceu ela pegou a criança, enrolou em uns pedaços de pano, colocou dentro de uma caixa de papelão e foi dormir, descartando a criança em um amontoado de lixo no caminho para o trabalho no dia seguinte.