Da Redação
A situação do Clube Atlético Votuporanguense, no Campeonato Paulista da Série A2, não está nada bem. O clube está na 14ª colocação, com apenas 10 pontos somados, beirando a zona do rebaixamento da competição. Fora de campo as “coisas” também não estão diferentes pelos lados do Plínio Marin. Logo após o apito final do jogo entre Votuporanguense e Guarani, de Campinas, o atacante R.A.S., 33 anos, que entrou no final da partida no lugar do meia Paulo Josué, saiu da Arena Plínio Marin, em Votuporanga, direto para a Central de Flagrantes e, de lá, para a Cadeia Pública de Guarani d´Oeste. O motivo: atraso da pensão alimentícia. O jogador está recolhido desde o último domingo, e a dívida relacionada à pensão seria próxima a R$ 100 mil.
Advogados do atleta tentam, por meio de um habeas corpus, a saída dele da cadeia para que volte a treinar com o elenco alvinegro. A diretoria do Votuporanguense se inteirou dos fatos, mas argumentou que não comenta “assuntos pessoais”. O processo que corre contra o jogador é da 3ª Vara da Família da Comarca de Santo André/SP. O mandado de prisão é de 30 dias. CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL Daquele time do Santo André que foi campeão da Copa do Brasil, em 2004, muitos jogadores foram “revelados” nacionalmente.
Foi o caso de R.A.S. Ele saiu da equipe do ABC e foi fazer seu pé de meia na Europa. Mal sabia ele, porém, que esse seria o início de uma aventura que duraria oito anos, passando pelo Paraguai, na América do Sul. Após jogar por duas temporadas no Lucern, da Suíça, Makanaki recebeu uma proposta do 3 de Febrero, do Paraguai, e resolveu aceitar. Acabou ficando dois anos no país, e jogou até pelo gigante Olímpia, vice-campeão da Libertadores, em 2013.
Jogador foi encaminhado à Cadeia Pública de Guarani d’Oeste após o último jogo do Votuporanguense