POLICIAL

Justiça libera acusado de agredir e arrastar namorada em posto em Jales

Justiça libera acusado de agredir e arrastar namorada em posto em Jales

Ataque envolveu tapas no rosto e puxões de cabelo diante de testemunhas

Ataque envolveu tapas no rosto e puxões de cabelo diante de testemunhas

Publicada há 2 horas

Da Redação

A Justiça Estadual, durante audiência de custódia realizada na última quinta-feira (15/08/2025) na Comarca de Jales, decidiu pela liberdade de Márcio Leandro Botelho, 52 anos, acusado de agredir a namorada em um posto de combustível na noite anterior.

Segundo a denúncia, o homem desferiu tapas no rosto da vítima e, em seguida, a arrastou pelo cabelo. O juiz responsável pelo caso considerou que “os fatos praticados não desbordam da gravidade inerente ao(s) delito(s) praticado(s) e não revelam especial periculosidade do agente, a demandar sua segregação cautelar. A aplicação de medidas protetivas, espera-se, será suficiente a solucionar o caso”.

Clique aqui para assistir ao vídeo.

As medidas impostas ao acusado incluem:

• Proibição de se aproximar a menos de 100 metros da vítima;

• Proibição de manter contato, inclusive por mensagens;

• Proibição de frequentar os mesmos locais que ela;

• Obrigação de mudança de endereço, já que é vizinho da vítima.

A mulher, que preferiu não ser identificada, relatou que mantinha um relacionamento de cerca de seis meses com o acusado e que a discussão teria sido motivada por seu vestuário.

Márcio Leandro Botelho possui passagens por homicídio culposo, lesão corporal e embriaguez ao volante. Não há informação se ele será monitorado por tornozeleira eletrônica.

A prisão foi efetuada pela Polícia Militar na residência do acusado, onde os agentes presenciaram uma discussão e deram voz de prisão. Ele foi encaminhado à Central da Polícia Judiciária, onde foi autuado em flagrante por lesão corporal e violência doméstica. A vítima recusou atendimento médico.

O delegado Renan Andrade, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Jales, informou que as testemunhas que presenciaram as agressões, mas não intervieram, poderão responder por omissão de socorro.

últimas