Da Redação
O Diário Oficial do Município de Fernandópolis publicou na última terça-feira a Portaria nº 23.020, baixada pelo prefeito João Paulo Cantarella, que nomeia o Comitê Municipal de Mortalidade por AIDS.
Esse comitê tem como presidente a enfermeira Ana Beatriz de Almeida Barros Barbosa, do CADIP, além de nomes conhecidos da Saúde Pública de Fernandópolis, como os médicos infectologistas Márcio Cesar Reino Gaggini e Maurício Fernando Favaleça.
A portaria atende determinação do Decreto Municipal nº 9.955, de 2 de setembro último, que estabelece a criação do comitê e seus objetivos: “conhecer e analisar os indicadores, causas e fatores de risco dos óbitos relacionados à doença, estimular sua investigação no município, sensibilizar gestores, profissionais da saúde e a comunidade sobre a importância do monitoramento e da redução da mortalidade”.
Também será função do comitê “promover a integração entre instituições e áreas técnicas para planejar ações preventivas, avaliar periodicamente problemas e intervenções, propor medidas para evitar mortes e identificar determinantes (...) e identificar grupos mais vulneráveis”.
MORTES DIMINUEM
Nos últimos 10 anos, a mortalidade por AIDS no país caiu 32,9%, mas os novos casos de HIV são preocupantes, especialmente entre pessoas em situação de vulnerabilidade social e outros segmentos já detectados e mapeados pela saúde pública.
A criação do Comitê de Mortalidade por Aids ficou definida após a administração municipal tomar conhecimento do teor do Memorando nº 24.167/2025, da Vigilância Sanitária, que por sua vez decorre de recomendação da Secretaria Municipal da Saúde do Estado de São Paulo.
Para Eberte Gonçalves Temponi, servidor da Secretaria Municipal da Saúde de Fernandópolis, essa proposta se inclui no programa “Boas Práticas Contra o HIV, AIDS e outras DSTs”, da saúde estadual: “é importante analisar os números, debater, ver se o trabalho tem sido eficaz, o que pode melhorar. Essa é a função do comitê”, afirmou.
Fonte: Secretaria de Comunicação de Fernandópolis