A escolha do imperador: A 'história' do imperador, os súditos e a honestidade

A escolha do imperador: A 'história' do imperador, os súditos e a honestidade

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Publicada há 1 dia

Minutinho: Desejo aos melhores amigos

Por: Maurício Louzada

Que você consiga uma casa maior, mas que quase todos os cômodos fiquem vazios por sua família estar unida ao redor de uma única mesa.

Que você compre o carro dos seus sonhos, e descubra que ele pode ficar parado na garagem enquanto você caminha de mãos dadas por um parque.

Que você realize o desejo de comprar uma TV enorme, 3D, com home theater, mas que ela permaneça desligada durante o jantar, para que você possa ouvir como foi maravilhoso o dia da sua família.

Que sua conta bancária esteja satisfatoriamente recheada, mas, sobretudo, que você tenha em seu bolso um ou dois reais para comprar algodão doce e saboreá-lo sujando os dedos.

Que você tenha um excelente plano de saúde, mas que se esqueça de que ele existe por não precisar usá-lo.

Que você jante em badalados restaurantes para descobrir que a maior chef que existe, cozinha todos os dias dentro da sua casa.

Que sua internet trafegue em altíssima velocidade, mas que sua melhor rede seja aquela pendurada entre duas árvores, onde você possa ouvir os pássaros cantarem.

Que você tenha um smartphone de última geração, mas que não precise usá-lo para dizer às pessoas mais importantes da sua vida o quanto elas são especiais.

Que você tenha um tablet, mas que use mais as pontas dos seus dedos para fazer cafunés do que para mandar e-mails.

Que você possa comprar boas roupas, bolsas e relógios, mas que sua verdadeira marca seja a “inspiração” deixada pelos lugares por onde passará.

E que assim, conquistando tudo o que você sempre quis, você descubra que mais importante do que aquilo que você tem, é o que você faz com tudo o que conquistou.

Crônica: A escolha do imperador

Por: Autoria desconhecida

Um imperador chinês estava morrendo e não tinha nenhum filho para assumir o trono. Decidiu então escolher um entre milhares de chineses “comuns” para substituí-lo. Assim, reuniu todos seus súditos em frente ao palácio e deu a cada um deles uma semente de flores distintas. Aquele súdito que plantasse a semente, cuidasse dela com muito carinho e um ano depois apresentasse a mais bela das flores seria o próximo imperador da China. 

Na data marcada, na praça em frente ao palácio, havia milhares de chineses com vasos lindos e flores ainda mais belas – azuis, rosas e amarelas... 

O imperador então se levantou e foi até a multidão. Caminhou durante uma hora no meio daquelas flores maravilhosas. Foi então que escutou um pequeno menino agachado, chorando. Perguntou a ele o que havia. 

O pequeno chinesinho mostrou um vaso feio, somente com terra e sem nenhum sinal de alguma flor. Disse ao imperador que havia plantado a semente e nada havia acontecido. Trocara a terra e pusera mais água e nada mudou. 

A planta simplesmente não nasceu. 

O imperador então voltou ao seu trono e anunciou que o rapaz que estava chorando herdaria seu trono, pois havia distribuído sementes secas e mortas a todos. A honestidade e a coragem do rapaz o fizeram tomar tal decisão.

O texto é de livre manifestação do signatário que apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados e não reflete, necessariamente, a opinião do 'O Extra.net'.

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