Da Redação

A Prefeitura de Fernandópolis reforça seu compromisso com a saúde pública na luta contra o HIV/AIDS. A administração municipal, por meio do CADIP (Centro de Atendimento a Doenças Infecto-Parasitárias), continua a oferecer tratamento integral, incluindo medicamentos modernos e testagem rápida gratuita, como parte das ações do Dia Mundial de Combate à AIDS, celebrado em 1º de dezembro.

“A Aids não acabou e é preciso continuar com o trabalho preventivo para combater a transmissão, a discriminação e proporcionar tratamento adequado aos portadores do vírus HIV”, alertou o médico infectologista Márcio César Reino Gaggini, responsável pelo CADIP, durante palestra ministrada aos funcionários municipais nesta segunda-feira (1).

DIAGNÓSTICO PRECOCE

Atualmente, cerca de 500 pacientes estão em tratamento e recebem medicação antirretroviral na rede pública. No entanto, as autoridades de saúde acreditam que uma parcela da população vive com o vírus e desconhece seu status sorológico. Por isso, a prefeitura incentiva a realização dos testes rápidos. “Quanto mais cedo o paciente souber que é portador do vírus, mais fácil e eficaz será o tratamento”, enfatizou Gaggini.

Com vasta experiência no tratamento do HIV, destacou os avanços significativos da medicina. Atualmente, é possível controlar a carga viral e evitar o desenvolvimento da AIDS com apenas dois comprimidos diários, que apresentam mínimos efeitos colaterais.

Ele recordou o passado, quando os pacientes precisavam ingerir coquetéis de 15 a 20 comprimidos por dia, incluindo o AZT, que causavam “efeitos colaterais terríveis”.

Além do tratamento para quem já tem o vírus, o médico divulgou métodos preventivos modernos:

PEP (Profilaxia Pós-Exposição): Medicamentos aplicados em até 72 horas após um possível contato de risco com o vírus, com duração de 28 dias.

PrEP (Profilaxia Pré-Exposição): Uso diário de medicação por pessoas com alto risco de contaminação para evitar a infecção.

Futuro: A chegada iminente de um medicamento injetável de dose única mensal, que promete maior comodidade e adesão ao tratamento preventivo.

Os grupos de risco continuam sendo aqueles que praticam sexo sem proteção, usuários de drogas que compartilham seringas e, pontualmente, profissionais de saúde expostos a acidentes com materiais contaminados.

FIM DO PRECONCEITO

Além dos avanços médicos, o CADIP e seus profissionais alertam que o fim do preconceito é tão importante quanto o tratamento. O apoio da família e da sociedade é essencial para a qualidade de vida e a adesão dos pacientes ao tratamento.

Informações CADIP: (17) 3442 - 7733

NÚMEROS DA AIDS:

Fernandópolis: pacientes em tratamento: 500 

Brasil: (2023) 460 mil casos / mortes 10.320

Mundo: (2024) 41 milhões (estimativa) / mortes 630 mil

Curiosidades Cinematográficas: Filmes que abordaram o início da epidemia de AIDS incluem Forrest Gump (1994) e Philadelphia (1993, cujo título original em português é "A Vida Continua").

Fonte: Secretaria de Comunicação de Fernandópolis