Foto: Reprodução / CGPT

Da Redação

A previsão do tempo indica que a véspera de Natal (quarta-feira, 24) e o dia de Natal (quinta-feira, 25) devem ser marcados por predomínio de sol, calor elevado e possibilidade de pancadas isoladas de chuva, especialmente durante o período da tarde.

De acordo com os dados meteorológicos extraídos do Climatempo às 15h03 da última sexta-feira, 19, a quarta-feira (24) terá sol com algumas nuvens ao longo do dia, sem previsão de chuva significativa. As temperaturas devem variar entre 21°C e 33°C, com noite de céu limpo, favorecendo celebrações ao ar livre.

Já na quinta-feira (25), dia de Natal, o tempo segue abafado. A previsão aponta sol entre nuvens e chance de chuva passageira ao longo do dia, com probabilidade em torno de 50%. As temperaturas ficam elevadas, com mínima de 22°C e máxima próxima dos 30°C. À noite, o tempo tende a ficar firme.

Para os dias seguintes, o cenário permanece típico de verão: calor intenso, variação de nebulosidade e chuvas rápidas e isoladas, principalmente entre sexta-feira (26) e o fim de semana. As máximas devem oscilar entre 33°C e 34°C, reforçando a sensação de abafamento.

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O verão começa no próximo domingo (21), às 12h03 (horário de Brasília), e deve ser marcado por chuvas um pouco abaixo da média e temperaturas mais altas do que o normal em grande parte do país, segundo a Climatempo. A estação se estende até as 11h45 do dia 21 de março de 2026.

De acordo com os meteorologistas, o verão 2025/2026 não deve sofrer influência direta de fenômenos como El Niño ou La Niña.

“O episódio de La Niña que predominou na primavera vai terminar até o fim de janeiro de 2026. Assim, a maior parte do verão 25/26 será em modo de neutralidade no oceano Pacífico Equatorial”, explica a meteorologista da Climatempo, Josélia Pegorim.

Um dos principais sistemas que deve influenciar o clima no Brasil durante a estação é a Alta Pressão Subtropical do Atlântico Sul (ASAS). Trata-se de um grande anticiclone localizado entre o Brasil e a África, que atua ao longo de todo o ano, mas pode se intensificar no verão.

Quando a ASAS se aproxima mais do país, há redução das chuvas principalmente nas regiões Sudeste, parte do Centro-Oeste e do Nordeste. Entre os principais impactos estão:

Temperaturas acima da média, com maior ocorrência de veranicos e até ondas de calor;

Deficiência de chuva em diversas áreas;

Irregularidade nas pancadas típicas de verão, com chuvas fortes, porém mal distribuídas.

“Como todo sistema de alta pressão atmosférica, a ASAS deixa o ar mais seco, o que reduz a nebulosidade e as condições para a chuva”, detalha Josélia.

Segundo a Climatempo, janeiro e fevereiro devem registrar temporais em todas as regiões do país, porém de forma irregular. Já em março, a tendência é de maior regularidade nas chuvas. Mesmo assim, a expectativa geral é de que chova menos do que o normal em quase todo o Brasil, com destaque para a costa norte, entre o litoral do Pará e do Ceará, além de áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Além da redução das chuvas, o verão também será caracterizado por calor acima da média, especialmente no Sul do país e na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, regiões que podem enfrentar períodos de onda de calor ao longo da estação.