Antes mesmo de nascermos, ela nos ama incondicionalmente. Nossas preocupações são suas preocupações. Nossos erros a fazem chorar escondida. Mas nosso sorriso de gratidão enche seu coração de alegria. Sua figura inspira carinho, aconchego e proteção. Mãe! Só podia ser ela, aquela que podemos contar sempre em nossas vidas.
Uma mãe ama tanto seu filho que não mede esforços em prol de seu bem-estar. Uma passagem bíblica retrata bem essa máxima. Certa vez, o sábio rei israelita Salomão julgou uma contenda entre duas mulheres que reclamavam um bebê como filho. Diante do impasse, o rei então propôs que cortassem a criança ao meio sob o fio de uma espada e entregasse às metades as duas mulheres. Uma concordou dizendo que, se a criança não fosse sua, que também não seria da outra. A outra, imediatamente, clamou ao rei que entregasse o bebê a sua rival, dizendo que o preferia vivo com aquela mulher a vê-lo morto. Salomão, sabiamente, ordenou que entregassem o menino à mulher que pedira por clemência, pois sabia que uma verdadeira mãe nunca deseja o mal ao seu filho e, portanto, nunca o entregaria à morte. O sábio rei de Israel conhecia a força do amor maternal.
O maior amor que pode haver entre duas pessoas é o de uma mãe pelo seu filho. Prova disso é que o luto mais difícil de ser enfrentado, de longe, é o provocado pela dor de uma mãe que perde um filho. Podem se passar 50 anos e ela nunca esquece a partida dele, mesmo que tenha 5, 10 ou mais filhos.
Até mesmo com relação ao provimento alimentar, essencial à sobrevivência de qualquer ser vivo, as mães são especiais. São elas que nos fornecem o primeiro e mais completo alimento que experimentamos na vida: o leite materno. Além de suprir todas as necessidades nutricionais do bebê nos primeiros meses de vida, também reforça a cumplicidade e o vínculo afetivo existente entre elas e seu filhos, possibilitando que a cada mamada o amor só aumente entre ambos. Esse ato sublime, a amamentação, é tão importante que a “Organização Mundial da Saúde o considera uma das cinco ações básicas no combate à desnutrição e mortalidade infantil e na melhoria das condições de vida das crianças”, recomendando sua continuidade e exclusividade até os seis meses de vida após o nascimento e complementado até os dois anos de idade.
Mãe se preocupa constantemente, tanto que sofre mais que seus filhos quando estes passam por dificuldades na vida. Mas também se alegra, mais do qualquer pessoa, com o sucesso deles. Quando uma mulher se torna mãe, coloca todas as suas prioridades em segundo plano, priorizando a de seus filhos.
Quando ninguém mais visita um preso na cadeia, pode ter certeza, sua mãe o visitará sempre que possível. Quando um homem é abandonado, até mesmo por sua esposa ou filhos, sua mãe o acalentará com sua constante presença. Ao necessitar de um conselho, ela é a pessoa certa para isso, pois ama o filho mais do que qualquer um nessa vida. Ao precisar de um colo, não tenha dúvidas, o de sua mãe é o mais aconchegante e seguro do mundo.
Elas não são perfeitas, como qualquer ser humano, mas pode-se dizer que o amor que sentem pelos seus filhos é o que mais se aproximou da perfeição. Suportam o desconforto provocado pelos enjoos da gravidez e as dores agudas do parto em nome desse amor, o mais puro, o mais forte, o amor de mãe.
Dedico esse artigo à minha mãe, Zely Maia de Oliveira, à minha esposa e mãe de minha filha, Ianne de Brito Pozza Oliveira e a todas as mães do Brasil.