Lógico que não vou revelar o nome dos artistas. O pessoal voltava de uma pescaria, todo mundo “sapateiro” e aí o motorista para não perder a viagem parou o carro na beira do estradão de terra batida e junto com os companheiros entrou no milharal, parecendo um bando de antas quebrando milho.
Rapidinho encheram uns quatro ou cinco sacos de espigas e quando saíram na estrada, perto do carro, deram de cara com o fazendeiro, o capataz e mais dois peões da fazenda. Aí, foi aquele “perereco”.
- Olha patrão, a mulher do companheiro aqui, está grávida e com vontade de comer pamonha, aí a gente entrou na sua roça e pegou só umas espiguinhas, mas se for o caso, o senhor vê quanto é que é, e a gente paga sem problemas, tá bom?
Calmamente o dono da roça fez as contas. Noves fora, vai um.... A rapaziada se espantou com o preço do milho.. A brincadeira ficou cara demais da conta. Claro que eles não tinham aquele dinheiro todo. Então, calmamente, o fazendeiro sugeriu:
- Fazer negócio com a gente é bem ”facinho”. Já que vocês não tem dinheiro vivo, vocês me dão um cheque pré-datado, ou então deixam o carro como garantia da dívida...ou a gente chama a polícia, uai!