ECONOMIA
Ociosidade na indústria é a menor desde julho de 2015, informa CNI
Ociosidade na indústria é a menor desde julho de 2015, informa CNI
Indicadores industriais confirmam a recuperação da atividade. Faturamento ficou estável, horas trabalhadas na produção, massa salarial e rendimento dos trabalhadores aumentaram em janeiro
Indicadores industriais confirmam a recuperação da atividade. Faturamento ficou estável, horas trabalhadas na produção, massa salarial e rendimento dos trabalhadores aumentaram em janeiro
Assessoria de Imprensa CNI
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação subiu para 71,8% em janeiro, na série livre de influências sazonais. Com isso, a ociosidade do setor caiu para 28,2%, a menor desde julho de 2015, informam os Indicadores Industriais, divulgados nesta segunda-feira, 5 de março, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "A pesquisa mostra a continuidade da recuperação da atividade industrial", avalia a CNI. "O aumento do consumo está aos poucos estimulando a atividade industrial", diz o economista da CNI Marcelo Azevedo.
De acordo com o levantamento, o faturamento da indústria ficou estável, com leve queda de 0,1% em janeiro em relação a dezembro na série dessazonalizada. Mesmo assim, o faturamento de janeiro ficou 7,7% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. As horas trabalhadas na produção aumentaram 0,4% em janeiro frente a dezembro, na série livre de influências sazonais. Foi o terceiro mês consecutivo de alta do indicador. Na comparação com janeiro de 2017, as horas trabalhadas na produção cresceram 1,1%.
A pesquisa informa ainda que, depois de dois meses consecutivos de queda, a massa real de salários e o rendimento médio real dos trabalhadores aumentaram em janeiro. A massa real de salários subiu 0,5% e o rendimento médio real dos trabalhadores cresceu 0,2% na comparação com dezembro, na série de dados dessazonalizados. No mesmo período, o emprego caiu 0,5%. "É o recuo mais intenso desde setembro de 2016", observa a CNI.
"A queda chama à atenção, mas o emprego vinha crescendo, e, com a recuperação da atividade, a expectativa é que o resultado de janeiro se reverta nos próximos meses", afirma Azevedo.