Da Redação

O nível de emprego na indústria da região de Rio Preto fechou fevereiro com desempenho positivo, mas perdeu o ritmo forte do primeiro mês do ano. No mês passado, de acordo com a pesquisa do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), o índice de empregou foi de 0,29%, o que representou a criação de 250 empregos.

Em janeiro, os 102 municípios da região haviam fechado com a geração de 1,4 mil empregos, colocando a região na 5ª colocação estadual. O mês de fevereiro foi o segundo consecutivo em resultado positivo, depois de dezembro e novembro negativos.

No mês passado, segundo o estudo, o resultado foi influenciado pelas variações positivas do setor de coque, petróleo e biocombustíveis (2,90%), veículos automotores e autopeças (2,72%); produtos alimentícios (0,05%) e confecções de artigos do vestuário e acessórios (0,21%).

No primeiro bimestre, a região de Rio Preto acumula 1.650 postos de trabalho, índice de 1,95%. Entretanto, no período dos últimos 12 meses, o resultado é negativo, com a perda de 100 empregos e índice de -0,10%. Na comparação com fevereiro do ano passado, o resultado é semelhante, já no primeiro mês de 2017, o índice foi positivo em 0,21%.

No Estado, a indústria encerrou com o melhor saldo de empregos para o mês desde 2014. Apesar de uma alta moderada de apenas 0,10% frente a janeiro, foram criados 2 mil postos de trabalho na série sem ajuste sazonal. Em fevereiro daquele ano, a indústria havia contratado 7,5 mil profissionais e no mesmo mês do ano passado houve corte de 3 mil vagas. No acumulado do ano, houve a criação de 12,5 mil novas vagas ( 0,59%). De acordo com a declaração do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), José Ricardo Roriz Coelho, apesar de uma estabilidade na geração de empregos na indústria em fevereiro, a expectativa é de aceleração desse saldo para os próximos meses, estimulada pelo aumento da confiança empresarial e do consumo.

Regiões

A pesquisa apura também a situação de emprego para as grandes regiões do estado de São Paulo e em 36 diretorias regionais do Ciesp. Por grande região, a variação no mês ficou positiva no Estado de São Paulo (0,10%), e no interior paulista (0,27%). Já na Grande São Paulo, houve queda (-0,35%).

Entre as 36 diretorias regionais, houve variação nos resultados. Nas 21 que apontaram altas, destaque por conta de Franca (2,80%), influenciada pelo setor de artefatos de couro e calçados (5,13%) e coque, petróleo e biocombustíveis (2,27%); Mogi das Cruzes (2,03%), por produtos de minerais não metálicos (1,62%) e máquinas e equipamentos (1,72%) e Araraquara (1,35%), por produtos alimentícios (1,26%) e produtos de borracha e plástico (3,10%). A região de Rio Preto ficou na 12ª colocação estadual.

Entre as diretorias que tiveram resultado negativo, o destaque foi para Matão (-2,65%), por produtos alimentícios (-3,99%) e máquinas e equipamentos (- 2,74%); Jaú (-2%), por artefato de couro e calçados (-10,10%) e coque, petróleo e biocombustíveis (-0,34%); Santos (-1,53%), influenciado por produtos alimentícios (-2,56%), impressão e reprodução de gravações (-3,27%).

No primeiro bimestre, a região acumula 1.650 postos de trabalho, índice de 1,95%.