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Bolsonaro proíbe "doutor" e "vossa excelência" em repartições públicas federais

Bolsonaro proíbe "doutor" e "vossa excelência" em repartições públicas federais

Objetivo é eliminar barreiras entre os funcionários e também com usuários dos serviços públicos

Objetivo é eliminar barreiras entre os funcionários e também com usuários dos serviços públicos

Publicada há 5 anos

Entre os 18 atos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) nesta quinta-feira (11/4), para celebrar a marca dos 100 dias de governo, um dos mais curiosos é o que proíbe o uso, entre agentes públicos federais, de pronomes de tratamento como “Vossa Excelência”, “ilustríssimo” e “doutor”. A medida se estende ao próprio presidente e ao vice.

O texto do decreto prevê ainda que os agentes públicos utilizem, uns com os outros, o termo "senhor" ou "senhora" no tratamento oral e escrito.

De acordo com o governo, a medida visa "promover a desburocratização no tratamento" e "eliminar barreiras que criam distinção entre agentes públicos no âmbito do Poder Executivo federal".

O decreto assinado por Bolsonaro é semelhante à portaria assinada há dois anos pelo então prefeito e atual governador de São Paulo, João Doria, que também determinou o fim do tratamento de referência como "Vossa Excelência" ou "Ilustríssimo" nos atos e cerimônias da cidade de São Paulo.

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